Os dragões tiveram bons momentos a espaços, se bem que sem o efeito necessário. Viram-se problemas individuais, mas sobretudo coletivos, com demasiadas figuras semelhantes aglomeradas a meio. E isso foi prejudicial, visto que só nas mexidas o dragão se mexeu.
Otávio foi, uma vez mais, o melhor elemento da equipa de Nuno Espírito Santo e o que em melhor forma parece estar, um pouco porque, como disse numa recente entrevista, tem liberdade para atuar da linha para o meio.
O problema é que, do outro lado, André André teve tendência (natural) para fazer o mesmo e Adrián, que até começou bem, só esteve 20 minutos ativo. Faltava, nos momentos de posse, quem desse e procurasse ir buscar ao espaço - isto para além de faltar quem desequilibrasse no 1x1.
Corona, a última das substituições, quase o conseguiu ser. O mexicano, que entrou na lógica de ausência que falámos até aqui, conseguiu ser o maior impulsionador de uma equipa que já tinha beneficiado com as entradas de Jota e de Herrera, cada um com as suas virtudes.
No seu terreno favorito, e com um Amartey bem melhor que o dos últimos jogos, Drinkwater foi o grande pulmão desta equipa inglesa e, para nós, o melhor em campo, pela forma como soube suster o meio-campo portista na construção.
Bem mais organizados no posicionamento, os foxes tiveram na força do ataque outra das armas, já que Slimani e Vardy, pelas características que têm, souberam muitas vezes ser imprevisíveis para as marcações do adversário.
1-0 | ||
Islam Slimani 25' |