Portugal joga, esta terça-feira, o primeiro de dois jogos de preparação contra a Suécia, naquele que é o primeiro apronto da equipa de Luís Conceição na nova época. Rio Maior é o local do estágio e, à FPF, falou Ana Azevedo, capitã de equipa.
A jogadora que se mudou, esta época, para o Nun´Álvares, fez um ponto de situação em relação à seleção que agora começa um novo ciclo, depois de nova desilusão no Europeu da última temporada.
As próximas metas são o Euro 2024 e o primeiro Mundial da história - ainda sem data definida - e Ana Azevedo pediu para que equipa não ficasse «obcecada». Em relação à Suécia, a veterana jogadora deixou vários elogios...
Convocatória: «É sempre um orgulho estar aqui. Fazer parte deste espaço de elite é um privilégio e cada jogadora convocada tem de estar consciente disso mesmo, para aproveitar a oportunidade. Isso passa por dar o máximo de si e mostrar toda a qualidade que se tem»
Novo ciclo: «Será uma caminhada de dois anos que vai desembocar no Europeu de 2024 e no primeiro Mundial Feminino de Futsal. Depois de três Europeus em que não atingimos o objetivo, temos de identificar o que correu menos bem e melhorar em todos os aspetos. Não é ficar obcecadas com o passado, porque quem fica preso no passado não evolui. É prepararmo-nos convenientemente para não falharmos na próxima grande ocasião»
Raio X [Jogador] na/o Ana Azevedo Portugal 113 Jogos 39 Golos Marcados
Não desistir: «A história faz-se com muito trabalho, muita dedicação e querer. Viu-se isso na Seleção masculina [de futsal] e também na de futebol feminino: quando trabalhamos nos limites, quando somos sérias e competitivas, quando somos uma verdadeira equipa, somos capazes do melhor. Se queremos ganhar grandes competições, temos de trabalhar sempre dessa forma, em treinos e em todos os jogos»
Renovação: «A renovação geracional é importante e é natural que aconteça. A mistura da experiência com a irreverência da juventude costuma dar bom resultado. Acima de tudo, quem está bem nos clubes é quem merece estar aqui, independentemente de ter cem internacionalizações ou apenas uma. Este é um espaço privilegiado e é um espaço de e para todas, nomeadamente as que trabalham muito nos seus clubes e demonstram, jogo após jogo, que merecem ser chamadas»
A Suécia: «Vão ser dois jogos muito físicos e isso pode causar-nos problemas. Temos de nos adaptar e impor o nosso jogo e a nossa identidade. Mais do que o resultado, o objetivo maior é melhorar o nosso processo»