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    Dani: O craque que se perdeu

    Texto por Ricardo Miguel Gonçalves
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    Portugal tem vindo a produzir, ao longo das últimas décadas, vários talentos de classe mundial. Dois deles até chegaram ao pináculo de glória enquanto futebolistas, conquistando a Bola de Ouro, mas entre Figo e Ronaldo houve um nome que entusiasmou, embora nunca tenha concretizado o enorme potencial que lhe era atribuído. Daniel da Cruz Carvalho, mais conhecido como Dani, tem no seu registo lances espetaculares e uma trajetória de exclusivamente grandes clubes, mas ainda assim não foram as exibições em campo que o afamaram.

    Com mais escândalos de saídas à noite do que anos de carreira e mais namoros com celebridades do que internacionalizações por Portugal, Dani deixa um legado algures entre "menino bonito" e "bad boy", mas pouco futebol para aquilo que prometia. Eis uma história do futebol português que peca por curta, deixando a pensar naquilo que poderia ter sido.

    O Príncipe Leão

    Dani chegou à equipa principal do Sporting precisamente no último ano de Luís Figo no clube, o que fomentou ainda mais as comparações entre os dois. Não foi o maior impacto que um jovem já teve, pois na sua primeira época, em 1994/95, fez apenas quatro jogos pelos leões, sempre a partir do banco. Mas seria no verão seguinte que o jovem médio ofensivo iria anunciar o seu nome, não só ao clube, mas a todo o mundo.

    Portugal tinha-se sagrado campeão europeu de sub-18 um ano antes, numa caminhada em que Dani participou, tendo até marcado um golo na competição, mas foi em 1995 que Dani realmente mostrou aquilo de que era capaz. Com apenas 18 anos, foi considerado o segundo melhor jogador do Campeonato do Mundo de sub-20, no Qatar, onde também foi o segundo melhor marcador da competição com quatro golos.

    Na seleção deu nas vistas @Getty / Shaun Botterill
    A equipa das quinas dessa vez não venceu, caindo na meia-final frente ao Brasil, mas não foi por isso que Dani deixou de impressionar. Na equipa treinada por Nelo Vingada, saltavam à vista vários nomes, como Nuno Gomes, Quim, Beto, entre outros, mas foi Dani o mais elogiado. Com muita qualidade técnica e um pé esquerdo capaz de grandes remates de longa distância, aliado a uma visão de jogo excepcional, Dani protagonizou vários momentos de grande qualidade durante a prova, mas um deles é relembrado ainda, passados já muitos anos. 

    Foi na vitória frente à Holanda por 3x0, ainda na fase de grupos da prova, que um lance de bola parada se tornou protagonista no jogo. Dani já tinha marcado no jogo quando se alinhou com a bola para um livre, já perto da área junto à linha lateral. Ao seu lado estava Bruno Caires, ficando dessa forma um destro e um esquerdino como opções para bater, até que partiram os dois simultaneamente para a bola e chocaram um com o outro, gerando um momento de confusão adversária que permitiu a Dani fazer um cruzamento perfeito para a cabeça de Agostinho, que fixou o resultado final. O lance foi aplaudido, mas nem sempre compreendido, até à confirmação de que foi algo treinado:

    «Foi tudo estudado e treinado várias vezes», revelou Dani alguns anos mais tarde, «a estratégia estava feita para várias situações e eu e o Bruno Caires decidimos que aquele era o sítio e o momento ideal para fazer aquele lance. Surpreendeu a defesa, os árbitros, os comentadores das televisões. Era o que nós queríamos com aquele lance, surpreender toda a gente.»

    Depois das exibições no Qatar, Dani entrou diretamente nos planos Carlos Queiroz para a nova temporada. Fez duas semanas de trabalho individual no Algarve para crescer fisicamente e ganhar uma nova intensidade de treino que o preparasse para o futebol sénior, mas já nessa altura começava a mostrar os seus interesses extra-futebol, pois foi aí que começou a ter problemas com as saídas à noite e a diversão que se colocava no caminho do futebol.

    Com 18 anos, integrava um plantel verde e branco de grande qualidade, convivendo com jogadores como Naybet, Marco Aurélio, Vidigal, Iordanov, entre outros, mas desde cedo encontrou em Sá Pinto e José Dominguez a companhia perfeita. O trio ficou conhecido como os "Três Mosqueteiros", não por terem um grande entendimento em campo, mas por todo o tempo que partilhavam fora dele. As notícias das saídas à noite iam-se acumulando ao mesmo ritmo que as manchetes de jornal, até que acabaram por marcar uma reputação de bon vivant que Dani nunca mais ultrapassaria.

    Na passagem pela equipa principal do Sporting não seriam mais do que 14 partidas, 0 golos, mas Dani recorda certamente todas as vezes que pisou o risco com os seus amigos mais próximos, embora admita que eles sempre se mantiveram mais responsáveis.

    «Nós divertíamo-nos, conversávamos com as pessoas, vinham pedir-nos para tirar fotografias e tirávamos, as miúdas metiam-se connosco, tudo próprio da idade», recordou. «Não íamos sair quando tínhamos treino, pelo menos eles os dois não faziam, eu uma ou outra vez sim, pisei o risco e tenho a perfeita noção disso, mas eles não.»

    Com Dani ao leme da sua procura por diversão, dizer que pisou o risco é colocar a fasquia baixa. O jovem fez do risco corda-bamba, caminhando por ela até à porta de saída do clube, quando já nem o treinador que quis apostar nele acreditava no sucesso. Dani chegou a adormecer e a perder o voo para um jogo dos leões depois de uma festa no dia anterior e não saber sequer que tinha sido convocado, um episódio que Dani recorda como o aviso que lhe custou mais: «Agora vais treinar, e depois quando eu voltar falamos. Para já voltas para os juniores, que são os da tua idade», disse-lhe Queiroz ao telefone. 

    «Acho que não me disse mais nada, e o não ter dito mais nada, aquele silêncio, foi mais forte de que muitas palavras.»

    A vida boémia em Londres

    Em campo, havia vislumbres daquilo que era capaz e fazia prever um futuro risonho, mas fora das quatro linhas a história era diferente, de maneira que a atitude de Dani o impediu de sequer concluir a época no Sporting. Seguiu-se um empréstimo para o West Ham, que estava em dificuldades para garantir a manutenção na Premier League e viu no português um jogador capaz de ajudar a equipa. Foi dessa forma que um jovem na idade da euforia se viu em Londres, com 19 anos acabados de completar, numa transferência que tinha tudo para correr... exatamente como correu.

    Londres não acabou nada bem @Getty / Steve Morton - EMPICS
    «Tranquem as vossas filhas, acaba de chegar Dani» anunciaram os tablóides ingleses no dia da chegada do português ao West Ham, devido não apenas à sua reputação mas também à beleza do jovem jogador. O primeiro treino também confirmou o interesse feminino em Dani, com várias jornalistas presentes quando não havia hábito de presença de ninguém exterior ao clube.

    O impacto em Londres foi imediato. Logo na estreia, num encontro fora de casa frente ao Tottenham, Dani fez aquilo que nunca tinha conseguido no Sporting: o golo. O West Ham saiu vitorioso por 0x1 desse jogo e também do seguinte, cinco dias depois, em Stamford Bridge. Os dois primeiros jogos foram duas vitórias e duas exibições de fazer os adeptos dos hammers (e o selecionador português) salivar, mas para a infelicidade de todas as partes, não houve muito mais depois disso.

    Se o início foi bom e o resto nem por isso, então a vida pessoal de Dani em Londres seguiu precisamente o caminho inverso. Vivia sozinho e longe do centro da cidade, o que significou muita tristeza e solidão para o jovem, que ao início gastava uma parte considerável dos seus rendimentos na conta telefónica, tal era o tempo que passava a falar com a família. Depois desse início, tudo caiu no lugar. Foi contactado por uma agência de modelos que quis gerir a imagem dele e foi aí que, do nada, surgiram as estreias de filmes, patrocínios, produtores. Como o jogador disse: «aí sim, comecei a viver Londres à séria».

    «Nas estreias dos filmes, eu de repente estava com o Brad Pitt, o Bruce Willis e a Kate Moss ao meu lado e a seguir havia aquelas festas com os códigos e aí via essas estrelas a divertirem-se e éramos todos iguais», recordou Dani, numa entrevista deliciosa ao Expresso que pode ler aqui, admitindo que se deslumbrou um pouco, «Achei piada estar naqueles sítios, viver aquilo e não ia abdicar obviamente. Por isso tentava fazer as duas coisas, jogar e manter essa vida social».

    Mas jogar futebol profissionalmente e manter uma vida social ativa era algo de tremenda dificuldade, como vários jogadores antes de si já tinham tentado e falhado. Dani ainda fez mais sete jogos pelo West Ham, onde despontavam também Rio Ferdinand e Frank Lampard, ambos nas suas primeiras épocas na equipa principal, marcando ainda numa vitória sobre o Manchester City, mas em última análise a sua passagem em Inglaterra seria vista como um fracasso.

    Raio X [Jogador]
    na/o
    DaniPortugal
    9Jogos
    0Golos Marcados
    5Vitórias
    2Empates
    2Derrotas
    A estreia no West Ham foi precedida pela estreia na seleção principal de Portugal, num jogo frente a Inglaterra, e depois de um início a todo o gás na Premier League do jovem médio o selecionador, António Oliveira, admitiu que se o jogador mantivesse a forma estaria no Europeu desse verão. Tal acabou por não acontecer, sendo, para Dani, culpa do seu treinador: Harry Redknapp.

    Segundo o próprio, na tal entrevista à Tribuna Expresso, o principal motivo para falhar em Inglaterra foi a decisão de Redknapp de o afastar da equipa depois da manutenção ter sido assegurada, para que o seu preço descesse e Dani custasse ao West Ham um preço mais em conta, o que levou à revolta do jogador que queria estar no Europeu e que, dessa forma, não poderia. Redknapp, por outro lado, conta uma história diferente na sua autobiografia, a de um jovem que não cumpria regras nem compromissos.

    Pelos olhos de Cruyff

    O verão de 1996 viu Dani novamente com as cores nacionais num torneio, embora não tenha sido o Campeonato Europeu. Nos Jogos Olímpicos, em Atlanta, Portugal voltou a cair na meia-final, dessa vez frente à Argentina, no único jogo que Dani não participou. Quem estava nos Estados Unidos durante a prova, a servir como comentador na televisão holandesa, era Johan Cruyff, que ficou bastante impressionado com o jogador português e o recomendou ao Ajax. Um olheiro do clube de Amesterdão já seguia Dani desde o Mundial sub-20 no Qatar e, com a recomendação de uma lenda aliada ao falhanço em Inglaterra, era a oportunidade perfeita para assinar com o jogador.

    No Ajax viveu bons tempos @Getty /
    Os anos na Holanda acabaram por ser os melhores da sua curta carreira, embora, com todos os perigos que tal experiência acarretava, a melhor foi mesmo a primeira temporada. Marcou sete golos em 23 jogos no primeiro ano e conquistou os adeptos do novo clube, numa carreira que parecia estar a endireitar-se. Quem não ficou indiferente foi, novamente, Johan Cruyff, que continuou a elogiar Dani e a compará-lo a si mesmo. As comparações acabaram por ressoar na equipa e partir da segunda temporada no Ajax deixou a camisola 21 e passou a vestir a lendária 14. As comparações seriam algo de sonho para qualquer profissional de futebol, mas para Dani passou-lhe um pouco ao lado:

    «Claro que era um orgulho enorme, mas eu vivia muito pouco essas coisas e se calhar nem tive a noção da grandeza daquele momento», admitiu. «Eu vivia muito, estava habituado a ter grandes emoções e sinceramente só tive a noção da grandeza dessa comparação mais tarde. Pela reação das pessoas».

    Se a carreira de Dani se define pela procura de um equilíbrio saudável entre o futebol e a vida social, então foi no Ajax que encontrou a fórmula perfeita. Numa equipa com nomes como van der Sar, Frank e Ronald de Boer, Litmanen e Overmars, Dani conseguiu sempre dar o seu contributo, mesmo que ao seu próprio estilo. O português recordou que sabia falar inglês e que, por esse motivo, compreendia tudo nas sessões de treino de Louis van Gaal, o que o desmotivava a aprender o holandês como o técnico queria:

    «Os estrangeiros tinham uma aula em conjunto com um professor holandês. Só que eu, assim que acabava o treino, almoçava no clube e em vez de seguir para essa aula, pirava-me», recordou o jogador. «O Van Gaal resolveu então contratar uma loiraça para me dar aulas, para eu me entusiasmar com o holandês. Só que, um dia, ele entra na sala e apanha-nos a combinar um jantar. Saiu a barafustar: 'Desisto, eu desisto'».

    Sem o saber, em 2000 faria o último jogo pela seleção @Getty / Getty Images
    As boas exibições garantiram um regresso à seleção portuguesa, onde Dani jogou em classificações para o Campeonato do Mundo e depois da Europa, mas sem nunca participar numa fase final de um torneio internacional. Pela seleção, fez apenas nove jogos, dos quais sete foram no período em que representava ao Ajax. Numa era em que Portugal tinha nomes como Figo, Rui Costa, João Pinto, Sérgio Conceição e Nuno Gomes, entre outros, Dani acabou por ser riscado da lista na maioria das convocatórias.

    No Ajax, viveu os melhores momentos da sua carreira, jogou na UEFA Champions League, onde chegou a uma meia-final europeia, conquistou títulos, entre eles uma Eredivisie e duas Taças. Fez duas épocas de grande nível, seguido de duas outras satisfatórias, em que, embora nunca tenha sido a estrela do clube de Amesterdão, manteve-se sempre como elemento útil no plantel. Na quarta época no clube, Dani já estava demasiado envolvido no lado social da cidade, na moda, celebridades, e foi por esse motivo que, quando surgiram lesões, nunca conseguiu repousar como verdadeiramente devia. O equilíbrio que encontrou estava perdido e era momento de sair, por isso fez as malas e rumou a casa.

    Um final precoce

    O regresso a Portugal foi um enorme falhanço. Dani assinou com o Benfica em 2000/01, aos 23 anos, e esperava-se um jogador mais maturo do que aquele que saiu alguns anos antes. A verdade é que estava, mas chegar lesionado a um clube que passava por várias mudanças e vivia um período de instabilidade acabou por não ser a decisão mais acertada.

    No total, fez apenas cinco jogos pelos encarnados, sem nunca chegar a jogar 100% recuperado fisicamente. Acabou por ser uma nova paragem onde não teve sucesso, mas, tal como Cruyff surgira na Holanda, também em Portugal houve lendas que viram em Dani um jogador interessantíssimo. Claro que, na altura, Mourinho ainda não tinha esse estatuto, de maneira nenhuma, pois o cargo no Benfica foi o seu primeiro como técnico principal, ainda assim havia uma relação entre os dois que Dani lamenta que tenha sido tão curta, pois Mourinho abandonou o clube ainda antes de si:

    «Ele vinha do Van Gaal, portanto havia ali um entendimento em termos de ideias e a mensagem que tinha que se passar, que eu compreendia perfeitamente. Foi pena não ter resultado e não termos tido mais tempo para trabalhar juntos. As coisas poderiam ter sido diferentes.»

    Os últimos passos foram no Atlético @Getty /
    Outro nome conhecido dos portugueses que acreditou no jovem médio ofensivo foi Paulo Futre, que levou o jogador para o Atlético de Madrid onde desempenhava a função de diretor desportivo, numa tentativa de alcançar a subida de volta ao primeiro escalão do futebol espanhol. Dani chegou em janeiro e cinco meses depois quase conseguiram a promoção, tendo sido batidos pelo Tenerife em diferença de golos.

    No ano seguinte, o investimento foi maior e Futre construiu uma equipa à sua imagem para garantir a promoção, mas o ambiente no clube era complicado com Jesús Gil y Gil a presidente e Futre acabou por sair do clube antes da época sequer terminar. Apesar disso, correu bem em termos de resultados e o Atlético sagrou-se campeão da segunda divisão espanhola.

    A terceira época no clube foi a mais difícil, na qual Dani acabou por jogar apenas 12 vezes em complicações que atribuiu ao presidente:

    «O presidente queria baixar os ordenados dos jogadores, queria despedir o treinador e queria ir ele para o banco como já tinha ido há uns anos», contou Dani. «Eu não aceitei baixar o ordenado e fiquei lá mais um ano, um ano difícil. Ele obrigou o treinador a pôr-me no banco, mandava-me aquecer mas depois não entrava. Quando chegou o final da época decidi deixar de jogar».

    A decisão de deixar de jogar futebol aos 27 anos foi recebida por muitos como surpresa, mas acabou por fazer sentido na carreira de um jogador que nunca pareceu conformado com a vida de atleta profissional. Acabou por continuar ligado ao futebol, mas na televisão e em frente às câmaras, dando razão ao seu antigo treinador no West Ham, Harry Redknapp, que reconheceu esse futuro ao então jogador.

    A história de Dani vai sempre ser contada como a de um jogador que tinha todo o talento, mas que não estava pronto para fazer o trabalho duro. As comparações a outros nomes são inevitáveis e o associamento da vida desportiva à sua vide social é algo que vai continuar a acontecer, com a narrativa de um jogador que passou ao lado de uma grande carreira. Ainda assim, Dani nunca mostrou arrependimento da maneira como passou os anos de profissional.

    «Não era possível com a minha personalidade, o meu carácter, o meu sentido de amizade, de vida, não ter vivido daquela maneira. Era impossível. Porque o que a vida me deu, os sítios onde estive, as pessoas que conheci, tudo isso, se eu renegasse a isso não estava a ser compreensível com a minha forma de ser», admitiu o jogador, que para os portugueses que falam de um craque que se perdeu deixa uma resposta que define a sua essência:

    «Perdi-me? Tive a carreira que quis!»

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    Dani (POR)
    Dani (POR)

    Comentários

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    motivo:
    TI
    Dani
    2021-07-12 16h53m por ti_maria_69
    Como enquanto jogador profissional esteve pouco comprometido e envolvido no jogo, enquanto comentador também é sofrível. . .
    dani
    2020-04-28 15h54m por gagg
    desculpa dani, podes ter tido a carreira que quiseste mas não podes criticar quem avalia a tua carreira como má, sendo simpático claro. . .
    Mesmo como comentador, prefiro mudar de canal. . .
    O livre do Mundial sub-20
    2020-04-28 10h21m por carlos_batuta
    Ontem vi um lance igual que aconteceu anos mais cedo.

    1983. Quartos de final da Taça das Taças.
    Depois de 0-0 na 1ª mão, Aberdeen 1 - Bayern Munique 2.
    Quarto de hora final, livre para os escoceses, que inventam o lance que Dani e Bruno Caires nos deram a conhecer no Qatar. 2-2.
    O 3-2 chegou mais tarde, e o Aberdeen seguiu em frente. Venceria a final frente ao Real Madrid.
    O livre do Mundial sub-20
    2020-04-28 10h18m por carlos_batuta
    Ontem, a partir deste site vi um lance igual, em 1983.

    Quartos-de-final da Taça das Taças, Aberdeen-Bayern-Munique. Os escoceses perdiam em casa, e no último quarto de hora tiveram um livre a seu favor.
    Inventaram (se outros não o tiverem feito antes) o que Dani e Bruno Caires fizeram no Qatar, e do lance resultou o 2-2.

    Pouco depois voltaram a marcar e garantiram o apuramento. Viriam a vencer o Real Madrid na final e a garantir o troféu.
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