Homens assustados, até quando?

Os diteitos devem ser os mesmos. . . o resto é diferente, porque os géneros são diferentes, e aqui refiro-me à biomecânica.

Os corpos são diferentes, centros de gravidade diferentes, etc. Consequência no desporto - capacidades diferentes. Nuns as mulheres são mais hábeis, melhores capacidades, noutros os homens são melhores, têm melhores capacidades.

Assim, as modalidades desportivas praticadas por homem vs mulher terão sempre desempenhos diferentes. H...ler comentário completo »

Os diteitos devem ser os mesmos. . . o resto é diferente, porque os géneros são diferentes, e aqui refiro-me à biomecânica.

Os corpos são diferentes, centros de gravidade diferentes, etc. Consequência no desporto - capacidades diferentes. Nuns as mulheres são mais hábeis, melhores capacidades, noutros os homens são melhores, têm melhores capacidades.

Assim, as modalidades desportivas praticadas por homem vs mulher terão sempre desempenhos diferentes. Há é falta de cultura e capacidade de encaixe, para apreciar cada um como é, a mesma capacidade que leva a que alguém veja um jogo das distritais e da Liga dia Campeões, são diferentes, mas pode-se apreciar ambos, nas duas características próprias, mas já não vamos exigir que sejam tratados por igual.


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Futebol feminino e futebol masculino são duas modalidades diferentes como o futebol e o Andebol ou o hóquei.
O futebol de feminino tem de olhar por si e para si e parar de olhar para o primo rico com ar de inveja e choramingar por receitas que não gera. O jogador do hóquei reclama o mesmo ordenado que um futebolista? Ou um jogador de Andebol? Por que razão o há de fazer uma praticante de futebol feminino só porque a outra modalidade já leva décadas e décadas de avanço tendo feito esse caminho das pedras? Hoje é só pedir

O meu comentário não era de todo uma crítica ao que escreveste, que aliás tem coisas que são bem verdade. Apenas me metidos nos lugar delas e percebo as reivindicações.
Pode ser que com o tempo cheguem a gerar o suficiente para isto deixar de ser uma questão e espero que assim seja.
A Irlanda já começou esse processo onde Federação impôs igualdade salarial nas seleções masculina e feminina (https://www. zerozero.pt/news. php?id=334476) e se não estou em erro, a Espanha também o fez.

Saudações.

https://talksport. com/football/1237123/do-player s-get-paid-to-be-at-the-world- cup/

https://www. forbes. com/sites/dereksaul/2022/11/30 /heres-how-much-us-soccer-play ers-will-make-from-the-world-c up-based-on-stage-of-eliminati on/

https://www. nbcsports. com/soccer/news/world-cup-priz e-money-table-how-much-will-ea ch-country-earn

https:/ /www. fifa. com/fifaplus/en/articles/women s-world-cup-prize-money-explai ner

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https://talksport. com/football/1237123/do-player s-get-paid-to-be-at-the-world- cup/

https://www. forbes. com/sites/dereksaul/2022/11/30 /heres-how-much-us-soccer-play ers-will-make-from-the-world-c up-based-on-stage-of-eliminati on/

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https://www. cbsnews. com/news/world-cup-2022-usmnt- uswnt-win-iran/

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Não te queria responder sem me informar melhor, portanto fiz uma pequena pesquisa e vou deixar os links no final (valem o que valem, mas pronto).

Ao que consegui apurar, nos campeonatos mundiais dos homens a forma de dividir os ganhos depende de uma seleção para a outra, alguns têm acordos x, outros y, muitos decidem doar parte dos ganhos para caridade, e depois há outro caso interessante que já vou falar.
O dinheiro a que cada país vai ter acesso é pago pela FI...ler comentário completo »

Não te queria responder sem me informar melhor, portanto fiz uma pequena pesquisa e vou deixar os links no final (valem o que valem, mas pronto).

Ao que consegui apurar, nos campeonatos mundiais dos homens a forma de dividir os ganhos depende de uma seleção para a outra, alguns têm acordos x, outros y, muitos decidem doar parte dos ganhos para caridade, e depois há outro caso interessante que já vou falar.
O dinheiro a que cada país vai ter acesso é pago pela FIFA a cada país consoante a classificação e desempenho na prova. No caso específico do último Mundial 2022 os valores foram os seguintes.
Eliminado na fase de grupos: 9M.
Oitavos: 13M.
Quartos: 17M.
Quarto lugar: 25M.
Terceiro lugar: 27M.
Segundo lugar: 30M.
Campeão: 42M.
Tudo em dólares, aos quais é acrescentado um valor por jogo jogado (valor este que muitas vezes é doado pelos jogadores).
Questão crucial nisto tudo: onde é que a FIFA vai a tanto dinheiro para distribuir pelas equipas? Resposta: o dinheiro que o torneio desportivo conseguiu gerar para eles.
Fica fácil prever que quanto maior for o lucro com o mundial, maior vai ser o bolo de onde se vai pagar ás seleções, e consequentemente maior será aquilo que cada jogador vai acabar por receber.
É por isso que a FIFA consegue destribuir cerca de 440M em prémios no mundial 2022 e no feminino o valor para o mundial 2023 vai ser de cerca de 150M (em 2019 foram 30M e em 2015 foram 15M).
O presidente da FIFA já veio falar muitas vezes da frustração que é ter de estabelecer estes valores e que está a fazer um esforço pra que sejam mais próximos dos valores do homens, mas que tem dificuldades a negociar direitos televisivos e que mesmo outras fontes de rendimento são inferiores.
Os direitos televisivos são vendidos muito mais baratos (porque comparativamente é reduzido o número de pessoas que têm interesse em ver os jogos, o que significa que não têm tanto valor monetário para os canais de tv, que acabam por não gastar tanto neles), depois não compram tanto merchandising, não compram tantos bilhetes, etc.
E voltámos a bater exatamente na mesma tecla.

Entendo perfeitamente o que queres dizer.
Ter tanto sucesso e olhar para o lado para ver outros a receber muito mais certamente deve ser uma realidade dura de encarar. Mas isso não o torna um problema dos outros.
É um problema nosso (desse desporto leia-se). Solução? Arregaçar as mangas e trabalhar para resolver.
A verdade é que isso não é fácil e implica sermos honestos e olharmos para as nossas próprias falhas, fraquezas e pontos a melhorar. Poucos estão dispostos a isso. Fica mais fácil usar outras estratégias, como culpar os outros e levá-los a pensar que eles é que são o problema e que nos devem alguma coisa.
E se não cederem à primeira avançamos para a ridicularização e destruição de reputação em praça pública para que os próximos saibam o que os esperam se nos fizerem frente.

Mas olha, um silver lining, para as mulheres certamente. Os EUA, que foram eliminados nos oitavos do mundial frente à Holanda, decidiram (os jogadores certamente não o fizeram, foi decidido por alguém e eles têm que comer e calar) que o prémio seria distribuído de forma igual pelo plantel de homens e pelo plantel das mulheres, que, caso alguém não tenho tomado atenção, não participaram no mundial.
Receberam $254, 000 (que foram ganhos de forma merecida pelos homens) cada uma por ficarem no sofá a ver os jogos e fazerem parte do platel feminino.
Depois dizem que querem igualidade de direitos e que são independentes e não precisam de ninguém. . . Como este exemplo demonstra, não é o caso.
Levanto a questão. Como é que este grupo restrito de jogadoras receberem mais dinheiro vai melhorar o futebol feminino e torná-lo num desporto mais competitivo? Esse dinheiro vai para melhorar a formação e crescimento do desporto?
Certamente vai melhorar as condições de vida delas, não teria nada contra se não fosse à custa do esforço de terceiros.
Os homens não devem ter uma família para alimentar.
Parece-me uma hipocrisia e falta de coerência.
Parece-me puro egoísmo e inveja disfarçado de superioridade moral e vitimização. Ai se fosse ao contrário. . .

É triste trabalhar numa indústria que gera pouco dinheiro, seja ela qual for. Ou se consegue crescê-la atraindo mais interesse do mercado ao oferecer mais valor, o que não é uma tarefa fácil, ou nada muda.

Esta é a minha opinião, todos temos direito a elas e por vezes elas mudam, até as minhas.
Se surgirem informações relevantes ou outras opiniões estou sempre disposto a ouvir. Saudações


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O que as americanas queriam era uma maior compensação financeira por parte da sua Federação por jogarem na seleção. O que bem vistas as coisas fazia sentido, visto serem a melhor seleção do mundo e aquela que é sempre vista como maior favorita a ganhar todas as competições onde entram. São 4 Mundiais, 4 Jogos Olímpicos, 9 Gold Cup´s no currículo, sendo que o futebol feminino sempre foi mais popular nos EUA que o masculino, o que lhes permitiu melhorar a qualidade.
No caso das amer...ler comentário completo »

O que as americanas queriam era uma maior compensação financeira por parte da sua Federação por jogarem na seleção. O que bem vistas as coisas fazia sentido, visto serem a melhor seleção do mundo e aquela que é sempre vista como maior favorita a ganhar todas as competições onde entram. São 4 Mundiais, 4 Jogos Olímpicos, 9 Gold Cup´s no currículo, sendo que o futebol feminino sempre foi mais popular nos EUA que o masculino, o que lhes permitiu melhorar a qualidade.
No caso das americanas não me parece assim tão chocante tais reivindicações.




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Pintar tudo da mesma cor parece-me demasiado redutor e não representativo da realidade.
Tenho a certeza que esse "medo" existe por parte de alguns.
No entanto, na minha experiência, sempre que saem notícias do género acabamos sempre a falar do mesmo: A Rapinoe e outras a reclamar que não ganham tanto em salários como os homens (quando o futebol delas gera uma pequena fracção do dos homens) e usar isso como plataforma para chamar todos os que não concordam de racista e sexista ...ler comentário completo »

Pintar tudo da mesma cor parece-me demasiado redutor e não representativo da realidade.
Tenho a certeza que esse "medo" existe por parte de alguns.
No entanto, na minha experiência, sempre que saem notícias do género acabamos sempre a falar do mesmo: A Rapinoe e outras a reclamar que não ganham tanto em salários como os homens (quando o futebol delas gera uma pequena fracção do dos homens) e usar isso como plataforma para chamar todos os que não concordam de racista e sexista e do tempo dos dinossauros.
Estratégia mal pensada que prejudica o desporto a meu ver. Consegue ser redutor, insultar e antagonizar o que seriam possíveis espectadores/fãs e contornar os verdadeiros desafios.

É como um user já aqui disse, é preciso as pessoas realmente quererem ver o desporto para que ele cresça e, por norma, as mulheres não têm grande interesse em futebol independetemente de quem joga.
Resta como público alvo uma maioria de homens, que provavelmente já vêm futebol masculino. Como é que os convencemos a ver também futebol feminino quando muitos não têm sequer interesse de acompanhar mais do que um clube e uma seleção nacional?
O interesse tem crescido, mas (e ao contrário do que este jornalista quer dar a entender) continua a ser muito pouco quando comparado com os seus homólogos.
A alternativa que me parece mais viável (em vez de ir para a televisão dizer barbaridades e descredibilizar o desporto em frente do que seríam possíveis espectadores) é tornar o desporto mais atractivo. Como? Algumas alterações.
Na WNBA há muito tempo que é sugerido baixar os cestos ligeiramente para que as jogadoras também consigam fazer um "dunk" (que é um movimento atractivo e que acrescenta ao espetáculo), mas elas recusam. Não têm culpa de serem mais baixas e não conseguirem saltar tão alto, mas estão a impedir o progresso do seu desporto porque se iriam sentir rebaixadas (passo a expressão) se o fizessem.
No caso do futebol especificamemte podia-se alterar ligeiramente as dimensões do terreno de jogo, para promover um jogo com mais velocidade e fluidez. Ou então retirar 10/20 minutos para que se consiga aumentar a intensidade. Isto apenas em termos de diferenças biológicas (que não vão desaparecer por mais que algum pensem que querem que isso aconteça).

Em termos de espetáculo dou o exemplo da UFC. Desde o início que têm dificuldades com a programação e com um grande número de combates que acabavam em meros segundos. Apesar de espetacular, isto cria o problema de "o que é que os espectadores fazem o resto do tempo?". Tiveram de se reinventar, fazer reportagens, criar toda uma narrativa e um "buildup" para todos os combates, servindo estes como um "climax". Não é perfeito mas ajuda.


Duvido que se contorne este impasse, porque de acordo com as ideologias predominantes nos dias de hoje, as mulheres sentem que se tiverem de alterar alguma coisa é porque são inferiores ou têm menos valor do que os homens.
Os miúdos mais novos também jogam futebol de 7, com balizas mais pequenas e isso não retira nada ao esforço, empenho ou valor pessoal que eles possam ter. Simplesmente se adequa o desporto à realidade biológica dos jogadores. Ninguém anda por aí com ideias de meter os miúdos a jogar em campos de futebol 11 e balizas de 2 metros de altura certo?

Dito isto, espero que quem gosta e tem interesse no desporto invista nele e que o consigam otimizar. Se querem ter sucesso é necessário que olhem para os desafios com olhos de ver e agir de acordo com isso.
Ficar só a reclamar e não fazer nada para que as coisas melhorem não é o caminho para a mudança.


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Há muitos incels com um ego demasiado frágil. Só isso explica esses "festejos".
O último parágrafo é ótimo e resume tudo muito bem.

O futebol feminino nunca evoluirá se não forem as mulheres a mudar os seus interesses em geral e se comecem a interessar mais pela modalidade. Tal como ninguém quer ver a terceira divisão, ninguém quer ver futebol de pessoas que não ganhavam a uma equipa de juniores da terceira divisão.

Ótimo artigo! Um visão muito bem fundamentada. Palmas!

*e a desenvolver-se imenso
*demoraram décadas

Na verdade, isso foi o que já aconteceu nos anos 20. Pelo menos em parte, foi o medo que levou a que o futebol feminino fosse banido em Inglaterra por mais de 50 anos, deixando-o com um atraso extremamente grande e injusto em termos de desenvolvimento face ao masculino.
Isto numa altura em que o futebol feminino inglês estava num pico de popularidade e desenvolver se imenso, tendo até batido recordes de audiência que demoram décadas a superar.
Recomendo o seguinte artigo so...ler comentário completo »

Na verdade, isso foi o que já aconteceu nos anos 20. Pelo menos em parte, foi o medo que levou a que o futebol feminino fosse banido em Inglaterra por mais de 50 anos, deixando-o com um atraso extremamente grande e injusto em termos de desenvolvimento face ao masculino.
Isto numa altura em que o futebol feminino inglês estava num pico de popularidade e desenvolver se imenso, tendo até batido recordes de audiência que demoram décadas a superar.
Recomendo o seguinte artigo sobre o assunto: https://www. theguardian. com/football/2022/jun/13/how-t he-fa-banned-womens-football-i n-1921-and-tried-to-justify-it
Donde extraio a seguinte citação:
“The Goodison match would have sent a seismic shock throughout the football world, because so many people went to that match. We must remember that in 1920 they had expanded the men’s leagues – there was a new Division Three, North and South – so they had practically doubled the amount of clubs and all these people are going to watch women’s football as opposed to men’s football. There was going to be a conflict at some stage, wasn’t there?


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