Finanças

O problema financeiro é talvez o mais urgente no Sporting:

De forma muito rápida, a direção de Frederico Varandas terá de encontrar forma de responder ao vencimento do empréstimo obrigacionista. No mês de novembro, o clube terá de pagar 30 milhões de euros a quem investiu nesse empréstimo. A solução que o presidente do SAD anunciou na campanha passava por uma emissão de um novo empréstimo obrigacionista, agora no valor de 60 milhões de euros. Teremos de esperar para perceber se os mercados aceitam essa nova emissão e se as condições são suficientemente positivas para o clube de forma a compensar.

O segundo ponto prende-se com a restruturação da dívida. Bruno de Carvalho e Carlos Vieira deixaram montada uma negociação que previa essa restruturação a ser feita até ao final do ano, com os bancos a perdoarem mais de 90 milhões de dívida. Frederico Varandas terá de voltar a colocar essa negociação no ativo.

Seguem-se as restantes despesas. Pagamento aos bancos das contrapartidas das vendas dos jogadores nos últimos anos (cerca de 30 milhões) e ainda as despesas correntes da época (cerca de 60 milhões). Sem os milhões da Liga dos Campeões e com poucas vendas em perspetiva, a situação promete ser complicada.