Dores iguais, sensações diferentes

Rio Ave e Boavista sabem as dificuldades que tiveram em trabalhar tendo em vista a nova época. O fantasma de não poder inscrever jogadores terá feito com que Luís Freire e Petit preparassem jogos com o medo de perder atletas e não ter novos.

Como tal, o jogo deste domingo, coloca no mesmo lado da barricada duas equipas que sabem as dores uma da outra, mas foi o Boavista quem melhor soube anular esse problema. O Rio Ave até começou bem, mas está a atravessar um período sem precedentes - quatro derrotas seguidas para a Liga - e vai entrar em campo no último lugar da Liga.

As duas equipas chegam ao jogo deste domingo, depois de terem perdido na última jornada. A derrota do Rio Ave foi mais dolorosa, até porque os vilacondenses estiveram a vencer até bem perto do final, mas os axadrezados foram derrotados em casa, frente ao Sporting, e não vencem há quatro jogos para a Liga (duas derrotas e dois empates).

Treinadores confiantes

As derrotas obrigam, sempre, as equipas a outro tipo de concentração e preparação e no lançamento do jogo, os dois treinadores, Luís Freire e Petit foram muito convictos que o jogo será diferente.

O treinador do Rio Ave revelou mesmo uma «crença absoluta» na vitória, referindo também que a equipa tem «dado alguns tiros nos pés» no final do jogos. Do outro lado, Petit considerou que o jogo de Vila do Conde tem de ser «encarado com um alerta muito grande, como se fosse uma final.»

Na luta pelos pontos, o Rio Ave deve mexer de forma circunstancial, sendo possível a inclusão de Leonardo Ruiz no eixo ofensivo. O Boavista, pela voz de Petit, confirmou o regresso de Bruno Onyemaechi e o nigeriano deve ser a única mexida operada na equipa titular dos panteras.