Chile e Argentina disputam a final da Copa América 2015, este sábado (21h em Portugal), no Estádio Nacional de Santiago.
O Chile, a jogar em casa, tentará a glória suprema diante dos seus adeptos. Para aqui chegar, a turma de Jorge Sampaoli venceu o seu Grupo A, afastou o Uruguai nos quartos de final e o Peru nas meias-finais. Já a turma albiceleste - que no ano passado esteve na final do Campeonato do Mundo e perdeu para a Alemanha - tentará não voltar a sair de um jogo decisivo vergada ao peso da derrota. No caminho até à final, os argentinos venceram o Grupo B, tendo derrotado colombianos (quartos de final) e paraguaios (meias-finais).
Messi: Quando está inspirado (e costuma estar tantas e tantas vezes), o 10 da Argentina costuma resolver a qualquer momento. Pode fazê-lo neste jogo.
Valdivia: É determinante na forma como dá alegria e dinamismo ao futebol chileno no terreno de jogo. A decisão do jogo pode passar por si.
Jorge Sampaoli, selecionador do Chile: «As horas são intermináveis. Quero que chegue rápido o apito inicial e que termine esta espera. Não vamos alterar a nossa forma de jogar. Temos o nosso estilo e foi ele que nos fez chegar até aqui.»
Tata Martino: selecionador da Argentina: «Estamos num período de reafirmação. Vamos enfrentar o Chile como deve ser. Eles são uma equipa que vem de um processo de três anos, que é muito tempo.»
Ambos os selecionadores devem apostar nas unidades que lhe dão mais garantias. Do lado chileno, Sampaoli não conta com o castigado Jara, enquanto que Tata Martino tem Garay em dúvida. O ex-benfiquista não está completamente restabelecido dos problemas de estômago que o deixaram de fora do duelo das meias-finais.