No jogo do gato e do rato, Osasuna fugiu com os três pontos da Andaluzia

O Sevilla voltou a escrever um capítulo negativo na presente temporada, depois de receber e ser surpreendido pelo Osasuna por 2-3. A equipa de Sampaoli regressou às derrotas para a liga espanhola, três desafios depois da última frente ao Barcelona e mantém os 25 pontos com que contava antes desta jornada, ao passo que o Osasuna soma agora 33 pontos à porta dos lugares de acesso às competições europeias.

Com mais posse de bola e pouco rasgo no ataque, o Sevilla desde cedo demonstrou pouca capacidade para causar perigo junto de Aitor Fernández. Jon Moncayola, respondeu do lado oposto e obrigou Bono a uma defesa de grande nível com um cabeceamento picado a elevar a dificuldade da ação para o guardião marroquino.

Um lance que funcionou como um aviso do que se viria a suceder, praticamente, no lance seguinte: David García subiu mais alto que toda a defensiva andaluza e cabeceou com sucesso em direção ao ângulo da baliza. Atónito, o Sevilla esteve perto de consentir o segundo golo, não fosse o fora de jogo tirado no lance que terminou com a conclusão de Kike Barja na cara de Bono. 

A toda a voltagem

Para o segundo tempo, o Sevilla transfigurou por completo a sua postura e, fruto disso, acabou por alcançar o empate. Nemanja Gudelj aproveitou um alívio da defensiva forasteira para a entrada da área e, sem cerimónias, empatou a questão à lei da bomba. A forma como a bola descreveu o arco deixou Aitor Fernández totalmente impotente. 

A tendência seria para consumar a reviravolta, mas, com algum azar à mistura, os pupilos de Sampaoli apanharam-se novamente em desvantagem. Fernando foi infeliz na altura da saída mal medida de Bono, viu a bola bater-lhe nas costas e esta entrou caprichosamente na própria baliza. 

Para o último quarto de hora, a ação não diminuiu, o Sevilla não esmoreceu as esperanças e voltou a restaurar a igualdade, quando En-Nesyri passou a sua faca quente pela defesa a derreter e finalizou em trivela para o 2-2. Contudo, o Osasuna viria a confirmar a desilusão sevilhana, num lance em que Abde Ezzalzouli bateu a defesa contrária em velocidade, finalizando com frieza na cara de Bono.