Modicus aplica goleada das antigas ao Portimonense

O Modicus recebeu e goleou o Portimonense por 11-1. Este resultado passou a ser a maior goleada da Liga Placard, à data, batendo os 10-1 com que o Sporting tinha vencido o Belenenses, na jornada 2.  Apesar dos números expressivos, o Portimonense poderia ter marcado mais golos, mas Rui Pedro, e os ferros, não permitiram. 

Eficácia versus pontaria aos ferros

O marcador funcionou ainda não estava cumprido o primeiro minuto do jogo. Infelicidade de Deivão, que desviou para a própria baliza um livre de Uesler. Não tardou o segundo do Modicus, novamente Uesler como interveniente, desta feita rematou forte para o fundo das redes.

Respondeu o Portimonense, não baixando os braços, com Rochato a enviar a bola ao poste – a primeira de quatro aos ferros da baliza de Rui Pedro, na primeira metade – na melhor oportunidade antes de novo golo do Modicus. Perda de bola de Paulinho dentro da área do Portimonense, e Cigano a atirar para o golo. Castigo pesado para as desconcentrações da equipa algarvia, que, no mesmo minuto, viu Paulinho quase redimir-se, ao atirar ao poste.

Oportunidades de parte a parte, com o jogo dividido e os guarda-redes com bastante trabalho, a responderem bem às tentativas dos adversários, principalmente Rui Pedro, que continuava a manter a sua baliza inviolável. Os ferros da baliza de Rui Pedro também iam continuando em jogo, e, primeiro Caio Ruiz, depois novamente Rochato, a terem pontaria a mais.

E como o que conta são as bolas no fundo das redes, o Modicus voltou a ampliar o marcador, aos 12’. Fábio Lima mostrou o porquê de ser um dos melhores executantes do campeonato, com um chapéu de classe a João Silva. Sem tirar o pé do acelerador, a equipa de Sandim chegou à quinta falta e, ao quinto golo, ao minuto 14. Willian Carioca tirou Pedro Senra do caminho e atirou a contar para o 5-0.

Com a sexta falta do Modicus, aos 15’, veio mais uma oportunidade para o Portimonense marcar, mas Rui Pedro voltou a ser gigante e evitou o golo de Caio Ruiz, na marcação do livre de 10 metros. O marcador não voltou a sofrer alterações até ao intervalo, mantendo-se o 5-0.

A história do jogo manteve-se

A segunda metade começou como a primeira, com Uesler como protagonista. Livre direto e o ‘bis’ do camisola 6, com problemas na colocação da barreira, aos 26’. Com muito tempo para jogar, com o resultado em 6-0, o Portimonense atingiu a quinta falta.

Apenas 3 minutos depois, aos 29’, mais dois golos do Modicus. Primeiro Fábio Lima, novamente com classe, a tirar dois adversários do caminho antes de fazer o golo. Depois Óscar, a castigar a sexta falta do Portimonense.

Willian Carioca não quis ficar para trás e também bisou, aos 31’, enquanto, por esta altura, o Portimonense ia já nas 8 bolas nos ferros, com 9-0 no marcador.

O tento de honra do Portimonense surgiu aos 37’, por Kennedy Ribeiro, que bateu Trapa – já tinha entrado para o lugar de Rui Pedro. Quando se pensava que o resultado podia estar fechado, o Modicus continuou a carregar e, Óscar – na sequência da sétima falta do Portimonense – e Quaresma – depois de uma oferta de João Silva – ainda fizeram mexer o placard.

Resultado final que não deixa dúvidas quanto à justiça do vencedor, apesar de um Portimonense sempre na procura do golo – 9 bolas aos ferros – mas que pecou bastante em momentos chave do jogo.

Recorde o filme do jogo AQUI.