Sábado, 18 de janeiro de 2019, chego a casa depois de um dia trabalho cansativo. Sento-me no sofá a ver o Eibar - Atlético nos maiores do relaxamento e deparo-me ali com semelhanças muito familiares. Não era o FC Porto que estava ali a jogar, mas fazia lembrar.
Uma filosofia e ideia de jogo a quem nada nem ninguém favorece, somente ao treinador e às suas teimosias táticas. Tanto talento e jogo desperdiçado. Podiam ambos estar em tão melhores situações, mas não querem. Jogos e resultados inconstantes, o coração sempre nas mãos e uma certeza de que se treme contra qualquer adversário.
A dúvida que se põe é: qual é o limite de tudo isto? Quando tudo piorar? Ninguém pensa no quão afetado pode ficar o futuro? Os maiores responsáveis têm que colocar as instituições à frente de qualquer coisa. Não há nada mais pesado e importante que o emblema e o respeito que carrega. Atualmente, o respeito está a ser esquecido e ultrapassado por interesses. Olha-se para clubes como Manchester United e Milan e que em nada têm dignficado e honrado o bom nome e história do clube. Chateia-me aliás que ninguém se preocupe com estas coisas.
Volto novamente ao meu FC Porto e ao seu estado. Tenho o maior dos respeitos e gosto pelo meu presidente, mas nos meus tempos de moço via-o como alguém firme e que em nenhum momento o FC Porto podia ser ultrapassado em qualquer frente. Neste momento vejo isso acontecer e um presidente "sossegado". Sei que nem tudo sai cá para fora e que a idade também já não perdoa, mas o presidente sempre foi muito interventivo e agora passa mais tempo calado a consentir. Adoro o FC Porto e de certeza Jorge Nuno Pinto da Costa também, mas a atualidade do futebol não é nada bonita nem gratificante. Vamos pensar bem no que se está a fazer e que há aspetos fáceis que podem ser melhorados.
Quando ao Atlético: espero que as coisas mudem e melhorem, pois também não gosto de ver os "meus" (diga-se, Felipe, Herrera e João) entregues ao calhas.