Tic-tac, o relógio está a contar...

*com Ricardo Lestre

Resultados diferentes, mas ambos motivadores. Sérvia e Suíça enfrentam-se com os níveis motivacionais bem altos. Afinal, os sérvios bateram a Costa Rica e registaram o único triunfo do grupo, graças a um golaço de Kolarov. Já o relógio suíço travou, de forma exímia e na hora certa, o favoritíssimo Brasil e conquistou um ponto que pode ser muito valioso para as contas finais. Posto isto, as metas a atingir são muito simples: de um lado procura-se o apuramento; do outro, um lugar... na pole position.

Uma Sérvia rejuvenescida

A Sérvia viveu tempos muito conturbados no passado, mas a chegada do antigo selecionador Slavojub Muslin mudou radicalmente o panorama. Através de um percurso muito positivo, a qualificação foi garantida e os sérvios regressaram, por fim, aos grandes palcos mundiais.

O capitão Kolarov foi a grande figura da partida frente à Costa Rica ©Getty /

Krstajic apostou, e bem, em blindar o espírito de grupo. A Sérvia é, agora, muito mais equipa e não um conjunto de individualidades. O talento, antes disperso, tem funcionado como um todo.

Ora, tudo se resume numa autêntica lufada de ar fresco para uma formação repleta de excelentes nomes. Ainda assim, dentro de campo, o futebol teima em não deslumbrar. O duelo frente à Costa Rica resolveu-se graças a uma bola parada e, por muito que as águias brancas tenham sido superiores no global, ficou a sensação de que há trabalho a ser feito.

Índices motivacionais no topo

Principal rosto de um dos resultados mais surpreendentes da primeira jornada, a Suíça está preparada para o que aí vem. Pudera, visto que um dos principais candidatos a vencer o troféu revelou-se impotente para contornar o esquema montado por Petkovic.

Uma performance quase perfeita colocou a equipa nas bocas do mundo e não era de esperar o contrário. A Suíça apresenta um conjunto sólido, com uma química muito boa e esse pode ser um fator extra para vencer o adversário que, sobretudo neste capítulo, ainda se encontra uns furos abaixo.

A passagem para os oitavos será, obviamente, um feito extraordinário.