O extremo português «chegou», por fim, ao Sporting. Depois de se ter estreado a marcar pelos leões a meio da semana, em Frankfurt, Trincão tratou de confirmar que não foi só «fogo de vista». Abriu o marcar logo aos sete minutos, ajudando a desmontar uma linha de seis homens do Portimonense, e ampliou já perto do intervalo, confirmando a rota vitoriosa do leão na partida.
Pote começou o encontro a médio e enquanto por aí se manteve foi um elemento fiável mas pouco decisivo no rumo dos acontecimentos. No entanto, assim que Rúben Amorim o adiantou no terreno e Pedro Gonçalves passou a jogar no ataque... a coisa mudou. Marcou um golo e a seguir deixou a bola «redondinha» para Nuno Santos também fazer o gosto ao pé. Como disse Amorim: «Não é um dilema, é uma solução.»
Ao contrário de Trincão e até de Rochinha (fez uma assistência), o inglês não conseguiu scorer points. No entanto, nem só de golos e assistências se faz um bom jogador e o ex-Vitória de Guimarães provou-o frente ao Portimonense. Dinâmico e veloz, Edwards deu andamento e agilidade à frente de ataque e, também por isso, os outros tiveram os momentos de coroação.
Num jogo globalmente para esquecer por parte do Portimonense, o avançado brasileiro acabou por ser o único elemento a merecer uma nota de destaque. Se no esquema inicial montado por Paulo Sérgio ainda esteve totalmente abandonado a si próprio no ataque, na segunda parte acabou por ser o agitador de alguns (poucos) momentos de ataque dos algarvios.
A culpa não poderá ser inteira do jovem defesa esquerdo que fez a estreia esta época e logo em Alvalade. Paulo Sérgio, na ânsia de tapar todos os caminhos da baliza de Nakamura, montou um esquema ultradefensivo que contemplava a presença de Gonçalo Costa como uma espécie de segundo lateral. Assim que o Sporting marcou, o defesa de 22 anos deixou de contar.
4-0 | ||
Francisco Trincão 7' 41' Pedro Gonçalves 72' Nuno Santos 76' |