Num dos melhores jogos da época na Premier League, o Manchester City recuperou de uma desvantagem de dois golos e podia ter feito uma épica reviravolta, que só não aconteceu porque o guarda-redes do West Ham defendeu um penálti perto do fim.
Eram dois contextos diferentes, mas necessidades iguais. Para igualar (e passar, por causa dos golos) o Manchester United, o West Ham precisava de concretizar a difícil missão de ganhar o jogo. Foi, portanto, com enorme euforia que chegou ao intervalo a ganhar por 2-0.
Jarrod Bowen, a grande figura dos hammers esta época, consolidou esse estatuto com dois golos, plenos de oportunidade perante uma defesa macia e incapaz de lidar com o espaço que deu ao avançado. Isto numa primeira parte em que o City dominou, mas sem conseguir criar muitas oportunidades claras de golo.
Isso mudou na segunda. Grealish marcou cedo e deu muita vida ao jogo, o que fez com que a equipa de Guardiola intensificasse a pressão. Mesmo assim, o West Ham chegou a ter hipóteses de marcar o 3-1, só que desperdiçou - na retina ficou uma saída de Ederson da área e um chapéu mal conseguido por Michail Antonio.
A meio do segundo tempo, quando havia alguma capacidade de reação dos hammers, surgiu uma infelicidade pela cabeça de Coufal, a introduzir a bola na própria baliza após um livre lateral, e tudo parecia mudar.
A grande hipótese de reviravolta surgiu de penálti, depois de Gabriel Jesus ter sido derrubado na área. O VAR chamou o árbitro para ver, já que este tinha ignorado o lance, o castigo máximo foi assinalado, só que Fabianski esteve muito bem na baliza e negou o 2-3 a Mahrez.
O resultado mantém o Manchester City como única equipa a depender de si para o título e a festa pode acontecer contra o Aston Villa na última jornada... ou já na próxima terça-feira, caso o Liverpool perca em Southampton.
2-2 | ||
Jarrod Bowen 24' 45' Vladimir Coufal 69' (p.b.) | Jack Grealish 49' |