Vai haver final ibérica em Buenos Aires. Horas depois de Portugal eliminar, pela margem mínima, o Paraguai, a Espanha tratou de confirmar uma final cem por cento europeia na primeira edição da Finalíssima vencendo a Argentina por 0-3.
Depois de uns minutos iniciais quentinhos, com muitas faltas, a Espanha chegou ao primeiro contra uma Argentina muito igual a si própria, apelando à intensidade característica das equipas sul-americanas. Sete minutos de jogos e, após um canto, Raúl Campos apontou o primeiro do jogo.
A Argentina tratou de reagir, mas numa altura em que a Espanha até já estava tapada por faltas, Antonio Pérez, jovem da nova geração espanhola, arrancou, rematou para defesa incompleta de Sarmiento que o mesmo Campos tratou de encostar para o segundo golo, um pouco contra a corrente do jogo.
Até ao intervalo a campeã sul-americana ainda teve uma bola ao poste (remate cruzado de Claudino), mas foi mesmo com 0-2 que o jogo foi para o descanso. A segunda metade acabaria por ter uma Argentina ainda mais intensa, em busca do prejuízo, mas até foram da Espanha as oportunidades mais evidentes de golo.
A partida mudou de figurino quando Santi Basile assumiu a posição de guarda-redes avançado nos últimos cinco minutos de jogo e aí, naturalmente, a Argentina teve mais bola e colocou-se mais perto da baliza espanhola, valendo um Dídac à altura do acontecimento, com algumas defesas vitais... e um golo mesmo em cima da buzina a carimbar o 0-3 final.
0-3 | ||
Raúl Campos 6' 15' Dídac Plana 40' |