A luta pela permanência na Liga Portugal bwin está ao rubro! A Belenenses SAD triunfou por 1x0 na receção ao FC Vizela e, apesar de permanecer no último lugar, está a apenas dois pontos do lugar de play-off de despromoção, ocupado pelo Moreirense.
Para este duelo importante nas contas da permanência, Franclim Carvalho promoveu apenas duas novidades no seu onze inicial: Danny Henriques e Nilton Varela. Do lado contrário, Álvaro Pacheco lançou apenas Claudemir na equipa titular, no lugar de Alejandro Alvarado.
Fiéis à sua filosofia, os vizelenses entraram ao ataque, com mais bola e chances de golo criadas. Contudo, Luiz Felipe agigantou-se para tirar um golo cantado a Anderson Jesus, enquanto Kévin Zohi, Osama Rashid e Cassiano não revelaram pontaria afinada.
Depois do golo, os pupilos de Álvaro Pacheco ficaram algo desconfortáveis e, até ao intervalo, não foram capazes de mudar o rumo dos acontecimentos. Determinado a mudar o cenário, o técnico de 50 anos lançou Alex Méndez e Guilherme Schettine no reatamento da partida.
Os efeitos não demoraram muito a sentir-se e o avançado brasileiro esteve perto do empate, novamente negado por Luiz Felipe. Na outra baliza, Pedro Silva também foi obrigado a aplicar-se para impedir o bis de Yves Baraye, mais uma vez bem lançado por Afonso Sousa.
Com o tempo a esgotar-se, os homens de Vizela fizeram um forcing final, que esbarrou na barra, num livre direto batido por Guilherme Schettine. O conjunto da casa também tentou dar a machadada final de contra-ataque, por intermédio do irrequieto Yves Baraye e de Rafael Camacho (golo bem anulado), igualmente sem sucesso.
O apito final acabou por soar e a Belenenses SAD averbou três pontos preciosos na luta pela manutenção que, apesar de não valeram a saída do último posto, colocam a turma de Franclim Carvalho a dois pontos do lugar de play-off de despromoção. Já o FC Vizela baixa ao 14.º lugar, por troca com o FC Famalicão.
Como é seu apanágio, os adeptos do FC Vizela marcaram presença em força no Jamor, apoiando a sua equipa e acalorando o encontro. Nota também para a estratégia e eficácia dos azuis, que continuam numa boa sequência de resultados.
Apesar de não ter estado particularmente inspirado no ataque, o pecado mortal da turma de Álvaro Pacheco esteve no setor mais recuado. Os minhotos não conseguiram controlar bem os contragolpes orquestrados por Afonso Sousa e isso acabou por ser decisivo.
Tarde tranquila para Nuno Almeida e para a sua equipa de arbitragem. Os jogadores facilitaram a condução do encontro e, acima de tudo, o juiz algarvio não complicou.