O SC Braga está de regresso aos triunfos no Campeonato. Depois de um desaire pesado na Luz (6x1), com vitória gorda para a Taça de Portugal e derrota para a Liga Europa pelo meio, o conjunto liderado por Carlos Carvalhal apresentou-se a bom nível para defrontar o Vizela (4x1), sem vitórias para a Liga desde agosto, e encerra a 12.ª jornada com os três pontos no bolso e consequente subida ao 4.º lugar.
Poucos minutos antes de Vítor Ferreira apitar para o arranque da partida no Municipal de Braga, o capitão dos bracarenses, Ricardo Horta, recebeu das mãos do presidente António Salvador uma camisola alusiva aos 250 jogos realizados ao serviço dos minhotos. Um quadro bonito, que merecia (e teve!) uma bela resposta por parte do 21 dentro de campo.
Com muita gente envolvida no processo ofensivo, o SC Braga chegou ao primeiro golo por intermédio do 8.º jogador com mais jogos pelo emblema da cidade dos Arcebispos. Ricardo Horta, pois claro. André Castro recuperou a bola, Iuri percebeu o buraco no setor defensivo contrário e colocou no capitão, que 'só' teve de fazer o que tão bem sabe: golo!
Ainda antes do intervalo, segundo golo. Pressão alta, recuperação da bola, Iuri a rematar para defesa incompleta de Charles e Vitinha a conquistar uma grande penalidade perante a incapacidade de Aidara afastar a bola da área dos vizelenses. Novamente chamado à missão de tiro, Ricardo Horta não perdoou.
A diferença de rendimento entre as duas equipas ao longo do primeiro tempo foi abismal. SC Braga muito forte na pressão, muito mais perigoso nas suas tarefas ofensivas e rigoroso nos trabalhos defensivos, contrapondo com um Vizela com poucos argumentos.
A partir do terceiro golo sofrido, o Vizela cresceu no jogo e chegou mesmo a reduzir a diferença, através de Koffi, aos 71 minutos, mas não houve tempo para mais. Ou melhor, houve. Mas para o SC Braga voltar a marcar - Abel Ruiz entrou para anotar o 2.º golo na Liga - e fechar as contas.
Sufocante. É talvez a melhor palavra para definir a pressão exercida pelos homens de Carvalhal quando a posse esteve do lado do adversário. Os Gverreiros não deram margem criativa aos vizelenses.
O primeiro golo do SC Braga é provocado por um buraco incrível no setor defensivo do Vizela, muito bem aproveitado por Iuri e Ricardo Horta e o segundo também tem origem numa desconcentração. Muitos erros.
Jogo muito bem controlado por parte do árbitro Vítor Ferreira. Exemplar.