Segundo jogo na Taça e segundo triunfo pela margem mínima do Rio Ave. Desta vez, o adversário foi o tomba-gigantes Alverca, que mereceu o respeito dos rioavistas e voltou a deixar uma excelente imagem e a provar toda a sua qualidade contra uma equipa de primeira que nunca passou os serviços mínimos.
A turma de Vila do Conde não foi em cantigas e apresentou-se praticamente sem poupanças, perante um Alverca sem Rafael Castanheira e Luan e com Erik a partir do banco - três das figuras da eliminatória frente ao Sporting -, mas com substitutos à altura.
As duas equipas apresentaram-se fiéis a si mesmas, com o Rio Ave a assumir a iniciativa, a jogar apoiado e a construir a partir de trás. Do outro lado, um Alverca a jogar no erro e a tentar explorar a velocidade do homens da frente, ainda que sem medo de ter bola quando o jogo assim exigia, um pouco à imagem do que se passou na eliminatória anterior.
O golo não teve o melhor efeito nos homens do Rio Ave, que baixaram o ritmo e permitiram ao Alverca crescer na partida. Vasco Matos subiu as linhas, com os ribatejanos a pressionarem mais alto e causaram vários calafrios na defensiva rioavista - Semedo e Andrezinho eram os mais perigosos - com vários roubos de bola em zona proibidas, ainda que sem conseguir oportunidades efetivas de perigo.
Se a segunda parte acabou com o Alverca melhor no jogo, a segunda metade começou exatamente da mesma forma. A equipa estava ainda mais subida, Alex Apolinário começou a assumir o comando do meio-campo ofensiva e a procura pelo empate tornou-se ainda mais efetiva.
A surpresa ainda pairou no ar e o empate chegou a estar à vista na sequência de um livre e de um canto na reta final da partida, mas não chegou a acontecer. Também o 2x0 podia ter chegado, mas hoje não era definitivamente o melhor dia para os homens do Rio Ave que, ainda assim, conseguiram o grande objetivo: passar à próxima fase.
1-0 | ||
Mehdi Taremi 16' |