A Académica de Coimbra segue em frente na Taça de Portugal depois de eliminar o Paços de Ferreira (2x1) num jogo marcado pelas inúmeras falhas na iluminação do Estádio Cidade de Coimbra que levaram a bastantes paragens, com períodos de compensação que terão batido tempo recorde, e numa reviravolta extraordinária da Briosa que conseguiu o golo do empate no último lance do tempo regulamentar.
Ivo Vieira e Vasco Seabra operaram algumas mexidas nas suas equipas mas era a Académica, da Ledman Liga Pro, que até estava melhor no encontro numa altura em que já tinha sido feita uma pausa devido a falhas de eletricidade nos holofotes do Estádio da Briosa.
Contra a corrente de jogo os Castores colocaram-se à frente do marcador. Luis Phellype aproveitou um pontapé de canto para colocar a sua equipa em vantagem num lance que deixou os Estudantes a pedir falta sobre Guilherme Oliveira.
O Paços ia gerindo a partida na primeira parte e até teve uma grande ocasião para alargar a vantagem quando o árbitro do encontro apitou falta de João Real na área da Académica mas Luis Phellype não conseguiu bater Guilherme Oliveira. As várias falhas de energia iam levando o árbitro a interromper a partida e o ritmo do jogo foi-se perdendo. Só que no último lance do jogo, e já com Defendi a pensar no apito final, penálti sobre Ki que Nelson Pedroso tratou de converter, levando o jogo para prolongamento.
Os trinta minutos que se seguiram não foram fáceis para ninguém, sendo que a eletricidade do Estádio Cidade de Coimbra continuava sem dar tréguas e ia interrompendo a partida. Numa altura em que já se jogava, a Briosa - que até tinha menos um por expulsão de Ricardo Dias - conseguiu um contra-ataque conduzido por Marinho que o próprio Herói do Jamor converteu em golo. Um lance que motivou vários protestos por parte dos Castores, uma vez que alguns holofotes voltaram a falhar na altura do contra-ataque.
O árbitro não mudou de ideias e a Académica aguentou o resultado até final, conseguindo passar à fase seguinte num jogo que teve várias paragens que prejudicaram obviamente o ritmo da partida. 29 minutos de tempo de compensação e muito mais para além disso, algo que ficará certamente para a história da Taça de Portugal.
2-1 a.p. | ||
Nélson Pedroso 90' (g.p.) Marinho 109' | Luiz Phellype 45' |