Conceição lembrou «jogo do título» do ano passado e falou no relvado do Jamor: «É de barba branca»

O FC Porto desloca-se ao Jamor para defrontar o Belenenses SAD no próximo domingo e desde Tróia, local onde os portistas realizaram uma espécie de mini-estágio, Sérgio Conceição anteviu a partida. O treinador dos dragões começou por analisar o adversário comandado por Pedro Ribeiro.

«Esperamos um jogo historicamente difícil. Recordo aquilo que foi a conferência do treinador, um Belenenses SAD à imagem do treinador desde que pegou na equipa. Estudámos o adversário, tem de ser um FC Porto igual a si próprio na dinâmica com e sem bola. Temos de ser fortes para conseguirmos o nosso objetivo, que é a vitória», começou por dizer.

O técnico dos azuis e brancos não vai olhar a qualquer tipo de gestão e garantiu «o onze mais forte» na partida que vai, no seu entender, ter um relvado difícil.

«Os jogos com o Belenenses SAD e contra qualquer equipa normalmente são jogos competitivos e difíceis. No ano passado tivemos uma vitória difícil, mas muito saborosa. Normalmente os nossos jogos, por sermos competitivos, os adversários dão muita luta e fica muito difícil de ganhar os três pontos. No ano passado foi assim, mas ganhámos. Há dois anos não conseguimos e talvez fosse um dos jogos mais importantes para a conquista do título, ao perdermos 2x0 no Restelo ainda. Conhecemos o relvado e sabemos que é de barba branca, já com alguns anos. É o que temos. Infelizmente, e digo infelizmente porque gostaria de ver o Belenenses a jogar no Restelo e não quero entrar em qualquer tipo de guerra entre SAD e clube, até porque tenho grande respeito pelas pessoas que fazem parte da SAD. Toda a gente percebe que o futebol português beneficiava mais com isso, que fosse o histórico Belenenses (...)», afirmou.

Por fim, Sérgio Conceição abordou o mercado e confessou ter transmitido à direção que não necessita de reforços.

«Os reforços são os jogadores que compõem o plantel. O plantel é extremamente equilibrado. Tenho soluções e não preciso de mais ninguém. Dá garantias de sermos competitivos em todas as competições», referiu.