Ele é mesmo o Zé do Golo

Ele é mesmo o Zé do Golo. Apesar dos problemas físicos que o afetaram durante a semana, e poupado no jogo para a Liga Europa, o cabo-verdiano não precisou de muitas oportunidades para marcar e voltar a demonstrar que tem um nível de eficácia acima da média, mesmo que depois tenha desperdiçado várias oportunidades.

Depois de noventa minutos de elevado ritmo diante dos Young Boys, o mexicano voltou a demonstrar que está numa das melhores fases da carreira, mesmo que esteja fora da posição natural. Desta vez somou mais uma assistência e aquela dupla com Otávio começa a ganhar um ritmo interessante.

Começou à direita, fletiu para o meio, ajudou atrás quando Corona subia, recuperou várias bolas na zona intermédia e começou o desenho da jogada que serviu de desbloqueador do jogo.

O avançado brasileiro nunca teve nenhuma soberana oportunidade, mas foi uma verdadeira dor de cabeça para os defesas dos dragões.

O toque do capitão portista no meio campo dos dragões é indissociável do jogo do FC Porto. Voltou a estar a um nível elevado e com ele levou a equipa. Uma assistência, várias recuperações e o apoio aos centrais. Ainda tentou o remate de longe, mas desta vez não marcou.

É um simples número, mas que começa a ganhar um rótulo de bom peso. Uribe ficou com o 16, que nas últimas épocas foi de Herrera, e já foi de Mário Jardel, e o colombiano tem feito um caminho semelhante. Bravura e entrega, tal como o mexicano. Não faz os golos do brasileiro, mas também não foi contratado para isso. Contra o Santa Clara voltou a estar imperial.

O extremo esteve sempre muito distante do jogo, sem criar oportunidades e foi inofensivo para o adaptado Manafá. A tudo isso junta-se o disparate da falta que deu origem ao segundo golo do FC Porto.

O médio sírio gosta mais de jogar uns metros à frente e a estratégia de João Henriques, 3x4x3, colocou-o à frente dos defesas e ele perdeu-se. E foi assim todo os jogo.