A preto e branco
Luís Cirilo Carvalho
2020/04/13
"A Preto e Branco” é uma coluna de opinião que procurará reflectir sobre o futebol português em todas as suas vertentes, de uma forma frontal e sem tibiezas nem equívocos, traduzindo o pensamento em liberdade do seu autor sobre todas as questões que se proponha abordar.
António Pimenta Machado, o mais carismatico de todos os presidentes que o Vitória teve nos seus 98 anos de História, completou, ontem dia de Páscoa, o seu septuagésimo aniversário natalício, altura que me parece apropriada para neste espaço tecer algumas considerações sobre o seu trajecto de vinte e quatro anos como líder do Vitória.
 
Quando, em 1980, António Pimenta Machado (APM) chegou à presidência do Vitória, depois de já ter integrado os orgão sociais no mandato de António Rodrigues Guimarães, o que era o Vitória Sport Clube?
 
Um clube simpático, na melhor acepção do termo, que jogava tradicionalmente bom futebol e se apurava de longe a longe para as competições europeias, sem património próprio, com as modalidades amadoras reduzidas ao andebol, voleibol e ténis de mesa, sem qualquer peso nos orgãos dirigentes do futebol português e que era conhecido pelo “Guimarães” para se distinguir do “Setúbal”, nome dado ao Vitória sadino.
 
Patrimonialmente, área em que APM deixou fortissíma marca, qual era a realidade do Vitória? Tinha a sede num edíficio alugado no centro da cidade no qual coabitavam direcção, serviços administrativos, cobradores de cotas no rés do chão e ténis de mesa numa sala do segundo andar, se não me falha a memória. Um edíficio velho, alugado, no qual nos últimos anos de ocupação já chovia lá dentro nos andares superiores.
 
O estádio era municipal. Sem iluminação, bancadas de cimento a “quilómetros” do relvado, por força de uma pista de cinza que apenas servia para a chegada de uma ou outra etapa da Volta a Portugal em bicicleta, com a parte superior da central e os camarotes em madeira (sim, em madeira), balneários no lado oposto ao actual num autêntico bunker enterrado a enorme profundidade e sem qualquer conforto, parques de estacionamento em volta do estádio em terra que nos dias de chuva se transformava num autêntico lamaçal.
 
O relvado era fraco, no inverno horrível porque a ribeira que passava por baixo o mantinha inundado e a equipa passava largos períodos sem o poder usar à semana para treinar, porque se o fizesse no domingo não havia relva para jogar. Pelo que treinavam por trás das balizas, na pista de cinza e em outros espaços contíguos.
 
Havia ainda um campo pelado, onde hoje fica o Complexo Desportivo António Pimenta Machado, que servia essencialmente a formação que se vira privada do saudoso campo da Amorosa, demolido para a construção de um bairro de habitação social.
 
Essa era a realidade patrimonial do Vitória. O tal clube simpático que em 1968/1969 ficou a três pontos de ser campeão, por força de uns roubos de igreja, e que em 1976 perdeu a final da Taça de Portugal face ao Boavista, devido a uma arbitragem miserável de um sujeito chamado António Garrido, nos dois momentos em que esteve mais perto de deixar de ser simpático e passar a ganhador. Resta acrescentar que tradicionalmente o clube era presidido (e dirigido) por industriais e comerciantes do concelho, homens estimáveis e que deixaram um rasto de seriedade e vitorianismo intocáveis, que tinham no clube uma segunda ocupação porque as prioridades eram as suas empresas e os seus negócios, o que se compreendia perfeitamente nesses tempos há mais de quarenta anos. E precisamente por isso percebe-se que, sem pôr minimamente em causa o seu amor ao Vitória, a sua entrega e dedicação, havia “guerras” para as quais não estavam talhados e nas quais não lhes convinha meterem-se por respeitáveis razões. 
 
Em 1980, com APM iniciou-se uma enorme revolução no Vitória. Com vinte e nove anos, financeiramente independente e sem depender de nada nem de ninguém, fosse para o que fosse, com um estilo e uma personalidade muito próprios, APM trouxe ao clube uma ambição de crescimento em todos os patamares como até então nunca tinha existido, pelo menos em continuidade.
 
Desportivamente começou por contratar o melhor treinador português desse tempo e um dos melhores de todos os tempos, chamado José Maria Pedroto, que nos dois anos que treinou o clube lhe inculcou uma ambição de vencer que perduraria por muitos e bons anos, já o treinador não estava no clube.
 
Percebendo que com aquele estádio e aquele pobre pelado não ia a lado nenhum deu início a uma enorme reformulação do estádio (ainda com Pedroto) para a qual teve de travar batalhas épicas com o munícipio, sendo várias as vezes em que os vitorianos tiveram de vir para a rua manifestarem-se em apoio das reivindicações do seu presidente, mas levou a sua avante. O estádio foi remodelado em várias etapas, com novas bancadas e cobertura das mesmas, deslocação do terreno de jogo, drenagem da tal ribeira, novos balneários, iluminação e outras benfeitorias que permitiram que Guimarães fosse uma das cidades sede do Mundial sub-20, em 1991, e posteriormente a única cidade que não era capital de distrito a receber jogos do Euro 2004. E tudo isso se deveu, em primeira linha, à persistência e teimosia de APM (sem retirar mérito a alguns dos que com ele colaboraram nesse tempo e que foram também eles importantes para que tudo fosse possível) que dos governos aos executivos municipais nunca poupou ninguém à sua capacidade reivindicativa. Mas a sua grande obra foi o complexo desportivo a quem os associados em Assembleia Geral viriam a dar, justamente, o seu nome, embora bem contra a sua vontade.
 
Num tempo em que nenhum clube português tinha instalações desportivas específicas para treino e competições do futebol de formação, mesmo os clubes a quem chamam “grandes” tinham apenas relvados e pelados à sombra dos seus estádios, APM construiu no Vitória um complexo desportivo de raiz com vários relvados, um edíficio sede com vários pisos no qual passou a funcionar todo o clube (direcção e os vários serviços) e um pavilhão no qual as modalidades tiveram finalmente o seu espaço próprio.
 
Relevando também o papel do engenheiro José Arantes, importante no crescimento patrimonial do clube, não tenho dúvida que foi a capacidade de APM ver à distância e a sua capacidade reivindicativa junto dos poderes, que permitiu ao clube ser pioneiro em termos de complexos desportivos em Portugal.
 
Em termos desportivos, nomeadamente no futebol, o Vitória foi, ao longo dos vinte e quatro anos de presidência de APM, um clube de primeira linha na luta pelas classificações europeias, pese embora alternando isso com algumas épocas de menor brilho e uma ou outra até de alguma aflição por força de coisas que não correram bem. Essencialmente por três razões: Mudanças de treinador com alguma frequência (APM não era um presidente fácil para os treinadores), grupos de trabalho que, por isto ou aquilo, não corresponderam ao que deles se esperava e essencialmente (há muita gente, até no Vitória, que não se lembra disto) porque a década de 90 e início do século XXI foram os anos terríveis do “apito dourado”, com o grande rival desses tempos, o Boavista, a ter um peso nas estruturas do futebol que o faziam, de forma figurada, começar cada campeonato com dez pontos de avanço em relação ao Vitória. Foi um tempo em que cada vez que o Vitória se classificou à frente do Boavista teve de ser muito melhor que o adversário para o conseguir.
 
Também por isso, mas não só porque também cometeu erros, APM apenas conseguiu ganhar uma Supertaça em vinte e quatro anos de presidência, o que constitui um pecúlio bem abaixo do que seria legítimo esperar face ao dinamismo e crescimento que imprimiu ao clube. Talvez, também, porque a partir de certa altura APM enveredou por um isolacionismo que o levou a desvalorizar o ter gente do clube na FPF, na Liga, no Conselho de Arbitragem, na Associação de Futebol de Braga e face à representação de outros clubes nesses órgãos o Vitória foi sendo progressivamente prejudicado em prol dos interesses de quem enveredara por outra estratégia.
 
Finalmente há que dizer que APM também nunca receou outro tipo de “guerras”. Nomeadamente com a comunicação social nacional e local (neste caso foi um erro de que não vale a pena falar agora, mas o próprio reconhece que deu ao assunto uma importância excessiva) porque quando considerava que o Vitória estava a ser mal tratado não hesitava em levantar voz (e a sua voz era ouvida no país futebolístico) e fazer frente fosse a quem fosse. E por isso, por uma vez, o Vitória teve um presidente cujo mediatismo e reconhecimento nacional não temiam comparações com as dos presidentes dos chamados”grandes”, o que ajudou o clube a ultrapassar alguns dos bloqueios que o “sistema“ lhe ia pondo pelo caminho.
 
APM presidiu ao Vitória durante vinte e quatro anos.
 
Deixou a presidência do clube há dezasseis anos, no corolário de um processo vergonhoso de contornos políticos cuja história está por fazer na sua totalidade, mas ainda hoje é, para muitos vitorianos e não só, a grande referência na história de 98 anos do clube.
 
Em termos pessoais acompanhei de muito perto os seus mandatos (como associado, como comentador na comunicação social local e como dirigente do clube) e com ele estive nos órgãos sociais durante sete anos.
 
A História se encarregará, a seu tempo e com o distanciamento necessário, de fazer o balanço da presidência de António Pimenta Machado. Por mim não tenho nenhuma dúvida que, em 2004, quando saiu pelo seu pé, deixou à posteridade um clube muito maior e muito melhor a todos os níveis do que aquele que tinha encontrado em 1980.
 
E isso para mim é o suficiente para o considerar o melhor Presidente da História do Vitória Sport Clube.


Comentários

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motivo:
carlos_batuta
2020-04-14 23h16m por vnlf
Sim, mas lembre-se que as primeiras 7 edições do Campeonato de Portugal eram apenas destinadas aos 4 primeiros classificados de Lisboa, 2 primeiros classificados do Porto, e campeões distritais de Setúbal e Coimbra. Nessas 7 épocas, o Vitória foi campeão distrital em 6, e merecia ter participado na Liga em todas elas, não fosse o presidente um tal de Salazar.
Além disso, agora o Belenenses está na 5ª divisão, ou seja, pelo menos 4 épocas sem 1ª liga, pelo que o Vitória está ma...ler comentário completo »
4º clube em participações na 1ª Liga?
2020-04-14 23h08m por carlos_batuta
Tinha ideia que não, e fui rever o histórico neste site.
De acordo com o ZeroZero o VSC tem 75 participações, contra 77 dos Belenenses

(sendo que a última época contabilizada para os Belenenses é a de 2017/2018 - sendo as as últimas duas temporadas contabilizadas como B-SAD )
ProvedorZero
2020-04-14 18h56m por Sanpaoli
De acordo, e o Belenenses sempre teve simpatizantes em Guimarães! Grandíssimo Clube, o verdadeiro Belenenses!
Cuidado
2020-04-14 18h51m por ProvedorZero
O Belenenses nunca foi clube do sistema (Salazar). Para alem de ter sido expropriado das Salésias e por conseguinte ter sido obrigado a construir o estádio do Restelo a partir de uma pedreira, obra que pagou do seu bolso, foi também espoliado do seu segundo campeonato em 1955 quando o arbitro não valida o terceiro golo do Matateu contra o Sporting que daria a vitoria no jogo e no campeonato.
vnlf
2020-04-14 17h52m por Sanpaoli
Claro que sim vnlf, jogamos contra equipas muito fortes, o Super Parma de Anceloti, que já havia ganho a TAÇA UEFA e Taça das Taças, e que contava com Cannaravo, Benarrivo, Thuram, Dino Baggio, Zola, Chiesa, Crespo, Balbo, só não leva 5 ou 6 cá porque foram ao poste, falhanços clamorosos, senão eram goleados há resumo disso no youtube!

Tivemos prestações muito meritórias essa epopeia de 87 é fantástica, e lutamos na Liga também pelo título, mas quem esquece os roub...ler comentário completo »
Sanpaoli
2020-04-14 17h08m por vnlf
Mais importante do que quem o Vitória eliminou da Taça Uefa é quem eliminou o Vitória da Taça UEFA.
A melhor equipa que eliminou o Vitória foi o Super Ajax, que tinha o Van Der Sar, Dennis Bergkamp, Clarence Seedorf, Edgar Davids, Frank De Boer, entre outros.
A 2ª melhor foi o Barcelona, de Luís Figo, a melhor equipa Espanhola na altura.
A 3ª melhor foi provavelmente o GladBach nos Quartos-Final da Taça Uefa, com 3 autogolos marcados por um jogador do Vitória. E...ler comentário completo »
vnlf
2020-04-14 16h57m por Sanpaoli
Nomearem o Garrido em 76 foi uma afronta de todo o tamanho, depois do que aconteceu um ano antes! Foram 3 penaltys clamorosos, uma roubalheira sem tamanho!

Jogar nas Antas foi outra afronta, e curiosamente de quem se diz um dos ódios das panterinhas, no caso os andrades das antas, apoiaram-nos nas bancadas nessa tarde!
Todos amiguinhos, tal e qual no apito dourado!
Panterinhas
2020-04-14 16h42m por Sanpaoli
Maior goleada do Vitória na Primeira Liga, tinha que ser na Pantera, 8 batatas, que maravilha!
daniel2102
2020-04-14 16h32m por Sanpaoli
Seu nabo, eliminamos o Super Parma, Atlético de Madrid, Sparta de Praga, Liége, Real Sociedad, Groningen, Beveren, Marselha, etc!

Não vais à Uefa há 18 anos calhau!
Zerozero
2020-04-14 16h32m por vnlf
Não sei porquê que em vez de "b l o g s p o t", tudo junto, grava [. . . ]. . .
Final da Taça
2020-04-14 16h31m por vnlf
Link ficou mal formatado, não sei porquê :

gloriasdopassado [. . . ] com/2009/04/temporada-de-19757 6-8-parte html?m=1

(Onde tem [. . . ] devia ter [. . . ] , e não devia ter um espaço entre o 7 e 6)
Boas conquistas
2020-04-14 16h29m por daniel2102
As conquistas do "grande" Vitória é eliminar a "grande" Real Sociedad, ser o quarto clube com mais presenças na primeira liga e ganhar jogos na bancada.
O Beira-Mar tem tantos títulos como vocês, ganhem noção
Onil
2020-04-14 16h28m por Sanpaoli
Panterinha, sem corrupção vi o Vitória ganhar a Taça e a Supertaça, ficar em terceiro, chegar aos quartos da UEFA! Com corrupção, vi até a UEFA nos negar a champions lavrador!

A única coisa que superam! Ahah, sois um clube de uma rotunda pá, não encheis o Estádio desde o concerto do Anselmo Ralph!
Sanpaoli
2020-04-14 16h17m por Onil
O que mais vejo no teu texto é "se". Se o Vitória tivesse ganhado o campeonato, se o Vitória tivesse vencido as Taças, se o Vitória fosse um clube relevante. . . já devias saber que não há troféus de participação, ou seria a única forma de encherem a vossa minúscula sala de troféus. Agora não sejas um triste aziado como o autor deste artigo e deixa esse síndrome de clube pequeno, pois o que nós já fizemos cá dentro e lá fora o teu clubezeco nunca irá igualar.

ps: vêm sempr...ler comentário completo »
Sanpaoli
2020-04-14 16h15m por vnlf
Recomendo ler estes dois artigos (no lugar dos espaços, colocar pontos -> . ).

Início da rivalidade -
pnvelhaguarda blogs sapo pt/251433 html

Final da Taça - gloriasdopassado [. . . ] com/2009/04/temporada-de-19757 6-8-parte html?m=1

O pessoal hoje fala. Mas as pessoas mais velhas sabem bem que Porto e Lisboa sempre foram levados ao colo. Antigamente era muito mais óbvio que agora. Quanto aos comentários abaixo, é ignorar. Já sabemos como é o povo Português, quer ganhar a todo o custo, o resto não tem interesse.
daniel2102
2020-04-14 15h49m por Sanpaoli
Para ver boas prestações vejo também a campanha europeia do Vitória de 87, ou a eliminação do Parma, Real Sociedad, entre outros por parte do meu Vitória!
Com arbitragens tendenciosas como o Baovista em 2001, o Vitória era campeão em 69 ou 87 pá!
A final de 76 pela fraude Garrido, um dos que falava muito com o Major, nunca esqueceremos seus ladrões!
Temos mais 17 presenças que vós na Primeira Liga, somos o 4 maior clube em presenças, para não falar em massa adepta, não passais de meia dúzia!
TiagoUK
2020-04-14 15h44m por Sanpaoli
Deve ser para rir! Na década de 80, o Vitória ficou várias vezes em frente ao Boavista, assim como na década de 90. O Boavista cresce com os Valentins, Pintos de Sousa e Lellos e afins em altos cargos federativos e governamentais!
Quanto ao Estádio custou 1000 contos não sejas mentiroso pá!
Foi pena não penares uma vida toda nos regionais, assim como na década de 60, pois da corrupção nasceu o Boavistinha!
Onil
2020-04-14 15h40m por Sanpaoli
O ódio vai existir sempre, pois nunca esqueceremos a fraude que foi o roubo da final de 76! Da corrupção nasceu o Boavistão! Factual, clarinho como água!
Lunático
2020-04-14 12h10m por daniel2102
Lunático é o que o senhor é. O ódio (e a inveja) é tanto que pensa mais no Boavista do que no seu clube. Eu até dizia para se descontrair, que um dia ia ver o seu clube ganhar um terço do que o Boavista ganhou mas a verdade é que o senhor já não caminha para novo (e isso reflete-se no lixo que redige) e a amostra dos quase últimos 100 anos do seu clube não é nada famosa. Por isso apenas lhe desejo uns comprimidos para a azia.
PS: se quiser rever alguns jogos do Boavista campeão e das...ler comentário completo »
BO
click baits e click bits
2020-04-14 03h08m por Boavista2010
Quando abri pensei que ia ler sobre o assunto no título do artigo. . não que tenha ficado desiludido pelo lamentável conteúdo, mas senti-me enganado. . . seria eu vítima de um click bait? Depois percebi que não. . . vi quase tantas referências (+1) ao Boavista e, o suposto protagonista de rubrica, acabou por não o ser . . . . foi um click bit

sinceramente. . .
Não seria um artigo deste senhor
2020-04-14 02h35m por Onil
Sem demonstrar o seu ódio ao Boavista. Pois bem, os anos passam e o seu vitória vai continuar a anos-luz de nós, e como diz o grande Maradona "Que la chupen y sigan chupando".
Inveja
2020-04-13 23h59m por TiagoUK
Vergonhoso este artigo quanfo se refere a outros clubes.
O Boavista a partir dos anos 70 teve melhores equipas e treinadores que o seu Vitoria
A prova disso foram os varios jogadores internacionais e os jogadores ssidos da formação algo que o seu Vitoria nunca se aproximou sequer. basra também analisar a carreira de ambos os clubes na UEFA e Liga dos Campeões. . . inveja e nao e pouca. , quanto ao doutor Pimenta Machado relembro o caso N Dinga omitido neste artigo e a venda spos ...ler comentário completo »
Luís Cirilo
2020-04-13 23h30m por vnlf
O Vitoria, na década de 60 foi sem dúvida o 4° clube com melhores resultados em Portugal. Além do 3° lugar em 69, a 3 pontos do título, em tempos de Salazar (não é do meu tempo, mas o meu avô diz que era uma vergonha o futebol), ficamos em 4° em 61, 64 (igualdade pontual com o 3°), e 66 (a 1 ponto do 3°). Pode não parecer muito hoje, mas para um clube que não do distrito do Porto, Lisboa e Setúbal (fundadores da Liga, além de Coimbra) fazer essas campanhas precisava de ser muito melh...ler comentário completo »
MA
Incrivel
2020-04-13 20h52m por Malainpn
A leviandade com que este "senhor" fala de outros clubes, chegando ao ponto de os culpar pelos erros próprios (viste que ele era dirigente do seu clube, à altura) caem no ridículo e é uma falta de respeito para quem lê.

É incrível como ainda tem lugar no Zerozero, que é um site de referência a nível mundial. Todos os meses, este "senhor" falta ao respeito às outras instituições e segue impune. Dentro da sua opinião, que é livre de ter, tem que respeitar os outros.
...ler comentário completo »

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