Em dia dedicado à Liga dos Campeões, a Juventus, afastada da prova milionária pelo FC Porto, aproveitou para acertar o calendário do Campeonato italiano, e recebeu o Nápoles (2x1), em jogo em atraso da 3.ª jornada da Serie A.
Depois de ter conquistado a vitória na secretaria, por falta de comparência do Nápoles a 3 de outubro - os napolitanos foram impedidos de viajar pelas autoridades de saúde locais devido a casos de Covid no plantel -, e mais tarde ver o Comité Olímpico reverter a decisão do tribunal do desporto italiano, a Juventus acabou mesmo por amealhar os três pontos dentro das quatro linhas.
O inevitável Cristiano Ronaldo abriu caminho para a vitória da vecchia signora ainda antes do quarto de hora de jogo, ao aparecer no sítio certo para desviar o passe de Chiesa - jogada magistral do internacional italiano pelo corredor direito - para o fundo da baliza à guarda de Meret.
O golo do português dava substância ao maior domínio do conjunto de Turim que se prolongou até ao intervalo, perante um Nápoles com muitas dificuldades para chegar ao último terço com critério. No entanto, o rumo do jogo na segunda parte. Os homens de Gattuso regressaram com outra atitude e por diversas vezes ameaçaram o golo. Sem sucesso...
As entradas de Osimhen e de Politano ajudaram sobremaneira a essa melhoria do conjunto napolitano, mas a verdade é que foi uma das alterações de Pirlo a ter efeito prático no resultado. Praticamente acabado de entrar, Dybala dilatou a vantagem a favor da Juventus, um pouco contra a corrente do jogo, e complicou assim a tarefa aos visitantes.
O Nápoles ainda reduziu em cima do minuto 90, através da conversão de uma grande penalidade, por Lorenzo Insigne, mas não teve tempo para impedir a festa da Juventus, num resultado que deixa a Juve isolada no último lugar do pódio.
2-1 | ||
Cristiano Ronaldo 13' Paulo Dybala 73' | Lorenzo Insigne 90' (g.p.) |