Este é um momento de eleição, na temporada. As equipas estão no ponto, as ideias estão trabalhadas e com atletas de elite, os jogos são classe pura. A segunda meia-final da Final-Four entre Benfica e OC Barcelos foi um novo capítulo de bem jogar.
Depois de tudo ter ficado empatado no tempo regulamentar e no prolongamento, tiveram de ser as grandes penalidades a encontrar o opositor do FC Porto na final da Taça de Portugal, deste domingo. O OC Barcelos venceu e o pavilhão caseiro quase explodia.
Os homens de Nuno Resende apareceram com um menu diferente do habitual e o Barcelos foi surpreendido pela meia distância e ficou desconfortável. Mas a equipa de Rui Neto voltou à postura inicial, depois do golo de Alvarinho de livre direto.
A equipa nortenha parecia mais confortável, mas o Benfica nunca deu um lance por perdido e celebrou um golo em cima do final da primeira parte, mas o sistema de revisão de vídeo alertou o árbitro e o lance foi anulado.
Apesar de toda a confusão nenhuma equipa perdeu as ideias claras que tinha para a partida. As águias pareciam estar sempre mais adaptadas ao estilo e conseguiram voltar para a frente do marcador, já na segunda parte, pela mesma estratégia: meia distância.
O resultado obrigou o OC Barcelos a arriscar, mas nunca perdeu a organização e fez o empate a seis minutos do fim por Miguel Rocha. A insistência deu resultado e no prolongamento ninguém foi capaz de inverter o desafio. Nas grandes penalidades, o OC Barcelos foi mais certeiro e a Catedral ficou ainda mais em êxtase.
A final da Taça de Portugal está agendada para este domingo, às 16 horas.
2-2 (1-2 g.p.) | ||
Nil Roca 17' Roberto di Benedetto 34' | Alvarinho 18' Miguel Rocha 44' |