Se há uma exibição para servir de exemplo do que é ser um número 9 fixo é esta. Quatro vezes chamado a finalizar e...quatro golos. Forte dos duelos e sempre a saber aproveitar os imensos espaços dados pela defesa leonina. Não há muito mais a dizer desta exibição, um verdadeiro matador.
Esteve em quase todos os golos do Ajax e foi o elemento mais perigoso em todo o jogo. Brincou com Vinagre, ganhou-lhe praticamente todos os lances e «obrigou» Amorim a retirar o lateral do campo. Depois ainda fez parecido a Matheus Reis, ainda que com o avolumar do resultado se tenha desligado. Duas assistências e uma exibição de luxo.
Gravenberch e Berghuis foram dois motores em alta rotação. Estão aqui os dois a serem destacados pelo tampão defensivo que foram sendo à saída do Sporting e por serem também elemementos sempre a jogar perto da área. Prova disso está o 1x3, que teve assistência de um, para golo do outro. Os leões nunca conseguiram fugir verdadeiramente ao colete de forças destes dois médios.
Nas piores fases do Sporting, foi ele quem levou a equipa para a frente, quase sempre em trasnporte de bola. É certo que também teve dificuldades na construção e em fugir ao colete de forças do Ajax, mas foi muitas vezes quem levou a equipa para o ataque. Acabou por sofrer algum desgaste por isso mesmo, mas ainda conseguiu a assistência para o único golo do leão.
É curioso ver que Paulinho teve um dos jogos mais conseguidos desta temporada, num jogo em que foi goleado. Marcou dois golos, um pleno de surpresa e outro de classe, ainda que tenha sido anulado. Conseguiu, a espaços, combinar com os colegas, como Amorim gosta e acabou por ser sempre um pequeno farol nas piores fases.
Bem...É certo que saiu a fava a Rúben Vinagre, que teve pela frente o inspirado Anthony, mas temos de assumir que o próprio lateral do Sporting se colocou a jeito. Aquele segundo golo não pode acontecer e a abordagem dele no lance do terceiro não é de jogador de Champions. Saiu ao intervalo e deixou os adeptos do Sporting a suspirarem por Nuno Mendes.
Para esquecer toda a defesa. Personificamos em Feddal porque acabou por ser pelo seu lado que vieram os golos e acabou por errar em vários lances. No primeiro golo tem uma má abordagem que deixou a equipa com falta de equilíbrio e os erros foram acontecendo. Depois há ainda que destacar pela negativa Neto, que nunca conseguiu anular Haller no meio, depois da saída de Inácio. Jogo para esquecer.
1-5 | ||
Paulinho 33' | Sébastien Haller 2' 9' 51' 63' Steven Berghuis 39' |