À prova com Nuestros Hermanos

Sensivelmente um mês depois dos amigáveis contra a Estónia, a Seleção Nacional está de volta à preparação para a nova temporada. Desta vez o adversário é a Espanha, que desde logo significa um aumento de dificuldade numa altura em que as competições oficiais aproximam-se a passos largos.

O grande destaque, e principal motivo de interesse, é o regresso de dois dos pilares do sucesso da Equipa das Quinas no passado recente. Belchior e Rui Coimbra estão de regresso aos convocados de Mário Narciso depois de um longo período de tempo afastados por motivos físicos. De resto, é a habitual mistura entre experiência e a irreverência da juventude.

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A seleção orientada por Cristian Méndez vive uma fase de restruturação, com a saída de muitos dos que construíram o legado do país na modalidade. Agora são várias as caras novas que fazem parte dos convocados, muitos deles conhecidos pelas passagens pelo campeonato Elite em Portugal. José Arias, Pedro Garcia ou Adrián Vara são alguns dos exemplos.

Os duelos com a Estónia foram cumpridos com distinção, mas ficou bem presente as diferenças entre os dois conjuntos. Será importante perceber, contra uma Espanha bem mais perigosa, onde se encontra esta Seleção que tem troféus para defender na presente temporada. Venham os Nuestros Hermanos.

A antevisão dos dois regressos: 

Belchior: «É um estágio mais ou menos de início de época. Ainda não estamos na máxima força e este estágio servirá também para melhorarmos esses índices e claro, o objetivo passa também por vencer a Espanha nos dois jogos. No entanto, é muito bom competirmos já a este nível com uma das melhores seleções da Europa. É um estágio de preparação um bocadinho diferente dos outros, porque é contra uma equipa contra quem costumamos ter grandes embates.»

Rui Coimbra: «Estes estágios são bastante importantes, tanto a nível tático, como a nível físico. Algumas ideias novas que o treinador pode querer implementar de ano para ano, apesar de já nos conhecermos há muito tempo, há sempre jogadores mais jovens a entrarem e é bom para afinar estes pormenores para quando os jogos forem a sério estar tudo certinho. Os objetivos passam por tentarmos ganhar cada competição em que entrarmos. Quem está numa seleção como a nossa, só pode ter um objetivo cada vez que entra em campo: ganhar.»