Primeiro o cartão, depois os golos: dérbi de Sevilha com muito vermelho

O dérbi de Sevilha teve fortes tons de vermelho, em vários sentidos. Uma expulsão de Guido Rodríguez no fim do primeiro tempo deixou o Real Betis em dificuldades acrescidas e o Sevilla veio a marcar dois golos (um deles por Acuña) numa segunda parte em que jogou em vantagem numérica.

No Benito Villamarín, e num duelo entre 5º e 3º da Liga espanhola, os visitantes foram mais dominadores logo no primeiro tempo, onze contra onze, mas não conseguiram criar ocasiões claras perante Claudio Bravo, de volta à baliza do Betis (Rui Silva ficou no banco). Foi até o Real Betis que introduziu primeiro a bola na baliza contrária, aos 37 minutos, mas o golo de Héctor Bellerín foi anulado por fora-de-jogo.

Foi aos 45' que surgiu um ponto de viragem definitiva no encontro, quando Guido Rodríguez, que já tinha feito um amarelo, viu segundo cartão e deixou o Betis reduzido a dez para a segunda metade do encontro. 

Manuel Pellegrini procurou reequilibrar a equipa lançando William Carvalho por troca com o avançado Willian José, mas o Sevilla de Julen Lopetegui precisou de apenas dez minutos no segundo tempo para saltar para a frente, por obra de um grande remate de Marcos Acuña, antigo jogador do Sporting.

Com mais um golo no marcador e mais um jogador em campo, o Sevilla estava já encaminhado para a vitória mas ainda conseguiria acabar com as dúvidas aos 81', com um cruzamento de Montiel que foi desviado por Bellerín para a própria baliza.

O Sevilla ganhou assim terreno ao grande rival da cidade, passando a somar mais seis pontos do que o Betis e com menos um jogo realizado.