Está reconquistado! O Benfica é o novo campeão nacional de futsal! Em casa, os encarnados receberam e bateram o rival Sporting por 4x3.
Numa partida que teve todos os golos na primeira metade, que se desenrolou a um nível alucinante, o Benfica acabou por merecer a vitória que deu o título de campeão nacional, três anos depois do último. O Sporting ainda tentou inverter o desfecho na segunda metade, mas esses 20' acabaram por não ter golos. No final? Enorme explosão de alegria no Pavilhão da Luz!
"Não há fome que não dê em fartura" é o ditado que melhor resume os primeiros minutos de jogo na negra da Luz. O Benfica entrou muito melhor que o Sporting no jogo do título e depois de dois avisos (Fernandinho na cara de Guitta e remate de Cecílio à barra), a equipa de Joel Rocha colocou-se mesmo em vantagem... com um bis supersónico da arma secreta.
Cardinal reduziu minutos depois para 2x1 e o Sporting aumentou a intensidade do jogo em busca do empate, que chegaria aos 13', por Léo Jaraguá. A final estava relançada, mas o poderio encarnado não iria esmorecer, numa primeira parte de enorme nível no Pavilhão da Luz. E quando se junta poderio com falhas adversárias... dá golo.
Novamente num espaço muito reduzido de tempo, o Benfica voltou a dilatar a vantagem para dois golos de diferença. Bruno Coelho fez o 3x2 e logo de seguida Raúl Campos faria o hat-trick, num lance absolutamente caricato, onde a bola bateu nas pernas do espanhol e acabou por entrar. Quer mais golos na primeira parte? Os artistas dão-lhe! Léo insistiu na esquerda e descobriu Rocha na direita que, sozinho, reduziu para o 4x3 que se verificava ao intervalo.
Ora, se a primeira parte foi alucinante, a segunda começou de forma mais cautelosa de parte a parte, com menos oportunidades flagrantes de parte a parte. O ligeiro ascendente verde e branco impunha-se devido à desvantagem no marcador, mas verificou-se sem grande acutilância prática.
Sentindo o perigo, o Benfica foi dando resposta na mesma moeda: assumiu o jogo e tentou aumentar a vantagem mínima. Mas nem de um lado, nem de outro... Primeiros 10' da segunda metade sem golos, nem grandes oportunidades a registar. Risco mínimo, ou não fosse este o jogo de todas as decisões...
Com o passar dos minutos, o Pavilhão da Luz ia ficando mais e mais nervoso e com um ambiente incrível. Afinal, faltavam 4' quando a jogada final (Merlim como guarda-redes avançado) de Nuno Dias era colocada em campo, numa última tentativa de continuar a acreditar no tetra... Começava o jogo de paciência do Sporting e o jogo de concentração do Benfica. Bola cá, bola lá, com Merlim na batuta do ataque leonino. E a defesa encarnada com níveis de concentração elevadíssimos, não deixando o Sporting criar situações de perigo na altura chave... do campeonato.
Cavinato, numa das últimas jogadas da final, ainda esteve muito perto do golo, mas a bola saída do pé esquerdo italiano acabou por ir ao encontro do corpo de Erick, que nem teve tempo para reagir. E a explosão num Pavilhão da Luz ligado à corrente veio logo depois...
Por uns centímetros. Futsal é extraordinário mas hoje... F******. pic.twitter.com/q7KkQ1HNhn
— Sporting Clube de Portugal (@Sporting_CP) 16 de junho de 2019
4-3 | ||
Raúl Campos 7' 8' 14' Bruno Coelho 13' | Cardinal 9' Léo Jaraguá 12' Rocha 17' |