The Incredible Hulk é uma personagem da Marvel que foi atingida por raios gama e que, para muitos, representa uma ameaça. Givanildo de Souza, «Hulk», não foi atingido por nada (de conhecimento público), mas também representa uma ameaça…para os adversários. Aos 36 anos, o brasileiro continua imparável no Atlético Mineiro - 14 golos em 16 jogos - e revelou um dos seus segredos para manter a boa forma.
«Uma das coisas fundamentais da minha vida para melhorar a minha performance, rendimento físico, era não perder mais noites na ´balada`. Nos últimos quatro, cinco anos, não perdi uma noite para ir sair. Foi a principal mudança na minha vida», sublinhou em entrevista no programa 45+3 da Conmebol Libertadores.
Assim como o personagem criado por Stan Lee, a força é uma das características de Hulk, que também se destaca pela sua velocidade: «Eu digo ao Chacho [Coudet, treinador do Atlético Mineiro]: Antes eu corria 12 km aos 30 anos, tranquilo. Hoje tenho que fazer nove km perfeitos. Fiz isso no último jogo. Mas cheguei a 35 km/h, uma velocidade muito alta. Às vezes, é melhor ter menos distância e mais intensidade. Eu faço mais de mil metros só em sprint», explicou.
«Hoje posso dizer que vou me aposentar no Atlético (Mineiro). Não sei o dia de amanhã. Vou me cuidar para estar bem fisicamente, taticamente. Sei da responsabilidade de defender esta camisola. A Liga dos Campeões é top. Mas a Libertadores é «guerra», muito competitiva, é boa de jogar, é difícil. É uma competição muito disputada», concluiu o ex-FC Porto que revelou ainda ter guardadas camisolas de Xavi, Cristiano Ronaldo e Messi.