A história dos três matadores

Joga e faz jogar. Nada parece abalar o iraniano e a importância que tem no FC Porto. Mais uma exibição daquelas, com dois golos e muito futebol de qualidade no último terço. Ano novo e o velho Taremi continua de pedra e cal.

Marcou um (e poderia ter feito mais) e assistiu para outro. Evanilson é, cada vez mais, um avançado completo. A dupla com Taremi funciona quase de olhos fechados e é uma garantia de enorme qualidade. Mérito de ambos, mas também muito do treinador.

... Que o FC Porto precisa. Disponível, raçudo e com capacidade para fazer o flanco completo vezes sem conta. Esteve em evidência a assistir e não sentiu grandes problemas a defender.

As novas funções aplicadas a Pepê, extremo de raiz, não deixam de surpreender. Já jogou a lateral e agora tem atuado como médio interior, sendo um elemento preponderante na pressão e na organização. Jogaço do brasileiro num papel que não é seu. Cada vez mais um esteio.

Taremi, Evanilson e Toni Martínez. O que dizer mais? Todos eles com golo, todos eles matadores. O espanhol voltou a entrar e voltou a picar o ponto, mostrando ao treinador que é sempre uma alternativa válida. Com tamanha aptidão custa vê-lo tantas vezes no banco. Mas a continuar assim...

É verdade que o Marítimo não esteve nos seus melhores dias e não houve um único jogador que se sobressaísse tanto pela positiva. Pela negativa há um leque enorme, mas Beltrame, pela influência que tem no jogo da equipa, deixou muito a desejar. Pouca bola, pouca disponibilidade e um erro defensivo que custou um golo.