Nem Milan, nem Inter foram capazes de marcar - embora tenham feito por isso - e, como tal, a primeira-mão das meias-finais da taça de Itália teve estádio cheio e balizas vazias. Só daqui a 50 dias há decisão...
Com Rafael Leão a titular, o Milan foi a melhor equipa na primeira parte e manteve a toada na segunda, só que as muitas oportunidades nunca resultaram em golo, acima de tudo por falta de pontaria, mas também porque Handanovic esteve em muito bom plano.
A equipa de Pioli foi mais objetiva, num estilo de vertigem em que o português foi a figura principal, a potenciar várias ataques perigosos e a servir os colegas. Foi com algum desagrado que saiu de campo, a meio da segunda parte, ciente de que estava a ser um elemento preponderante.
O Inter teve mais bola, mas isso pouco se traduziu em termos práticos, já que só de meia distância ou em bolas paradas a equipa de Simone Inzaghi foi capaz de criar algum perigo... e praticamente todo na primeira parte, já que na segunda teve uma postura mais prudente e viu o Milan melhorar defensivamente.
Nota para Romagnoli, que teve de sair a meio da primeira parte por lesão, e nota para o facto de só a 20 de abril se disputar a segunda-mão. O estádio é o mesmo, mas dessa vez alguém vai ter de marcar... nem que seja no desempate por penáltis.
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