No rescaldo do triunfo frente ao Internacional (1x0), na noite deste domingo, Abel Ferreira comentou o que torna o grupo de trabalho do Palmeiras mais forte, após uma série de sete jogos sem conhecer o sabor da vitória - não acontecia desde a jornada 21 na deslocação ao terreno da Chapecoense (0x2).
«Quando temos todo o elenco junto, somos mais fortes, mais competitivos e, acima de tudo, muito mais maduros», começou por dizer o treinador português, na primeira referência ao regresso dos jogadores internacionais pelos seus países, prosseguindo com uma frase forte.
«Não sou o melhor treinador do mundo, mas tenho o sonho um dia de o ser. Já disse, não faço milagres, não tenho uma varinha mágica. Há jogadores que fazem a diferença nesta equipa e quando estamos todos juntos somos muito mais fortes. Posso dar um exemplo internacional, de um grande treinador que é o Klopp, e que está há cinco, seis ou sete anos no Liverpool. Há dois anos ganhou tudo. Perdeu dois jogadores, dois defesas: o Van Dijk e o outro 'zagueiro' [Joe Gomez] que jogava com ele. Nesse ano apurou-se para a Liga dos Campeões no último jogo. Isto para dizer o quê? Não é o que eu digo, é o que os melhores dizem: realmente os bons jogadores fazem a diferença, portanto, como eu disse anteriormente, quando o elenco está todo junto...», reforçou Abel.
Para finalizar, o técnico do Palmeiras questionou ainda se vale a pena ter jogadores internacionais na equipa que orienta, já que a competição não pára quando os jogadores têm compromissos internacionais: «Quando tens jogadores internacionais e num Brasileirão ficas sem eles durante 18 ou 20 jogos. Estamos a falar de metade do Brasileirão...O que me leva a pensar se vale a pena no futuro ter uma equipa com internacionais ou não», disparou.