Pinto da Costa falou sobre saídas a custo zero e garantiu: «O FC Porto não pode renovar com um jogador que peça 6M»

No dia em que a SAD do FC Porto apresentou resultados históricos positivos de 33,4 milhões euros, Pinto da Costa veio a público falar sobre várias estratégias definidas para o futuro do clube azul e branco. 

Desde logo, o presidente do emblema portista garantiu que não irá avançar para a renovação de nenhum jogador que custe mais de seis milhões de euros por ano à SAD, exemplificando com o caso recente de Samaris, no Benfica. 

«O FC Porto não renovará com nenhum jogador que custe mais de 6 milhões de euros por ano à SAD. É evidente que o FC Porto não pode renovar com um jogador que peça seis milhões de euros para renovar, como aconteceu com o Herrera. Não pode pagar esses vencimentos. Senão todos pediriam isso. Pode acontecer o que aconteceu ao Benfica. O Benfica renovou com o Samaris para não dizerem que saiu a custo zero e, depois, quando chegou a hora de sair, tinha contrato e ainda teve de o pagar para sair», referiu o dirigente portista aos jornalistas. 

Questionado sobre os casos dos jogadores azuis e brancos que estão em fim de contrato, e que podem sair a custo zero em breve, Pinto da Costa relembrou o recente caso de Messi, falou de Mbappé e relembrou que antes do rendimento financeiro, a prioridade é sempre o rendimento desportivo. 

«Há meia dúzia de anos era impensável o Messi sair do Barcelona à custo zero, era impensável que um jogador do PSG, como tudo leva a crer, vá sair para o Real Madrid a custo zero. Isto só tem grande relevância porque duas televisões especializadas no FC Porto estão preocupadas com as saídas a custo zero do FC Porto. É um falso problema. Quando se contrata um jogador o que se quer é rendimento desportivo, se der rendimento financeiro melhor», atirou, assegurando, ainda assim, que um processo de renovação já está concluído. 

«Há um jogador que já renovou, mas ainda não revelamos porque há outros que também o estão a fazer e anunciaremos quando o entendermos», concluiu.