Eis que o filme voltou a repetir-se! No arranque da 7.ª jornada da Liga Portugal bwin, o Sporting logrou uma vitória magra por 1x0 na receção ao Marítimo e segue firme na perseguição ao líder Benfica, que joga em Guimarães.
Para o encontro que antecedeu a viagem a Dortmund, Rúben Amorim não olhou a poupanças e realizou apenas uma troca no seu onze inicial: entrou Zouhair Feddal, saiu Matheus Reis. Já Julio Velázquez apostou num 3x5x2 e lançou Jorge Sáenz, Iván Rossi e André Vidigal na sua equipa titular.
Como era expectável, os verde-rubros apresentaram-se em Alvalade muito fechados e compactos, num 5x2x3 defensivo, à espreita do contra-ataque e foram os primeiros a criar perigo, através de um remate perigoso de Bruno Xadas. Do outro lado estiveram uns leões pacientes, que criaram vários momentos de superioridade pelo flanco direito, mas sem efeitos práticos.
A etapa complementar começou com os leões lisboetas ao ataque, novamente com Nuno Santos a assumir o protagonismo. Sebastián Coates e João Palhinha também tentaram a sua sorte, só que Paulo Victor manteve as suas redes imóveis. Perante o nulo, Rúben Amorim lançou em cena Tiago Tomás, Daniel Bragança e Jovane Cabral.
Estas mudanças trouxeram mais nervos à partida e uma maior pressão dos visitados, que voltaram a espreitar o golo, só que desta feita foi o poste a surgir no caminho do remate de Pedro Porro. Sem argumentos e capacidade para sair a jogar devido à pressão leonina, os madeirenses foram defendendo o ponto, tentando quebrar o ritmo do jogo como podiam (substituições, pequenas perdas de tempo...).
Sem mais substituições, Julio Velázquez teve de colocar Edgar Costa na baliza maritimista. O experiente extremo tentou o milagre, no entanto nada pôde fazer para impedir o golo de Pedro Porro, que voltou a dar a vitória ao Sporting da marca dos 11 metros.
Agora, no caminho dos verde e brancos, segue-se uma jornada europeia difícil, com a deslocação ao terreno do Borussia Dortmund. Já o conjunto insular vai receber o Moreirense na próxima ronda da I Liga.
Apesar do cenário não ter parecido favorável a uma vitória, os pupilos de Rúben Amorim nunca deixaram de acreditar e lutaram arduamente pela vitória. A inspiração pode não ter sido a melhor, mas a vontade de vencer continua bem presente.
Quem conhece Lisboa sabe que às 19 horas é ´hora de ponta´, algo que se acentua à sexta-feira. Isso refletiu-se no trânsito nas imediações do estádio e nas longas filas de espera (condicionadas pelos protocolos pandémicos), o que originou uma entrada a conta-gotas dos adeptos no recinto.