edgarlima 26-04-2024, 14:36
Não se pode dizer que a indiscutível qualidade de Lionel Messi não se tenha traduzido para o futebol internacional - falamos do melhor marcador e argentino mais internacional de sempre -, ainda assim é difícil não reparar que, pela albiceleste, o mago tem uma relação diferente com os troféus. Aos 34 anos, com 76 golos em 150 jogos, não conquistou nada.
Essa «tradução» das conquistas no clube para as internacionais nem deveria ser difícil. Em língua catalã ou castelhano, com voseo ou tuteo, Messi sempre preferiu expressar-se com a bola, em oposição às palavras, por isso o seu futebol manteve-se igualmente impressionante pela seleção.
O que é diferente, então? Talvez o elenco à sua volta, a gestão... Até a sorte. O certo é que este domingo, pela madrugada, o camisola '10' vai jogar a sua quinta final pela seleção das pampas.
Ninguém diria que Messi já é um veterano que está prestes a concluir a sua sexta participação na Copa América, da mesma forma que ninguém o culpará se a Argentina sair mais uma vez derrotada, tal tem sido o impacto do capitão no decorrer da prova.
Com as cores albiceleste já celebrou a conquista do Mundial sub-20 e do ouro olímpico, mas pela seleção principal está mais uma vez a apenas um passo da glória. Há apenas um problema: é que...
Copa América 2007? Final perdida frente ao Brasil (0x3). Mundial 2014? 11 contra 11 e no final... (1x0 a.p.). Copa América 2015 e no ano seguinte a edição Centenário? Ambas perdidas nas grandes penalidades frente ao Chile (4x1 g.p.) e (2x4 g.p.).
Estamos em território conhecido, com ares de última chance, mas sem saber se o desfecho será o mesmo. Do lado oposto das trincheiras está o rival e anfitrião Brasil, discutivelmente favorito, numa reedição da final que iniciou este continuado infortúnio da Argentina. A bola está do teu lado, Leo.
0-1 | ||
Ángel Di María 22' |