Entrevista ao médio do Vizela

Raphael Guzzo: «O Vizela mudou a minha vida e eu demonstrei o que as pessoas já esperavam de mim há uns anos»

2021/06/17 10:47
E6

Durante muito tempo foi considerado uma das maiores promessas do futebol português, com presença assídua nas seleções jovens. Agora, aos 26 anos, e depois de um percurso de altos e baixos, Raphael Guzzo está, como admitiu, a «recuperar o tempo perdido» depois de meia temporada de alto nível ao serviço Vizela.

Raphael Guzzo
FC Vizela
2020/2021
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O médio natural de Chaves deixou o clube da sua terra natal para reforçar a equipa de Álvaro Pacheco. Numa entrevista ao zerozero, Guzzo abriu o jogo em relação à temporada que culminou com a subida de divisão, a relação com o técnico (que deu origem a uma história engraçada) e o rumo da sua carreira, onde abordou um «momento difícil» relacionado com várias «tentações».

zerozero (ZZ): Durante os festejos em campo, disseste que chegaste com o barco em bom andamento. Fala-me um pouco dessa segunda metade da temporada.

Raphael Guzzo (RG): Foi perfeita. Se me perguntares uma palavra para defini-la é perfeita. Por mais que quando me mudei para Vizela acreditasse que as coisas podiam correr da melhor forma, a maneira que tudo se desenrolou… foi tudo incrível. Se não foi a ti, disse no final, que o barco já ia em bom andamento. O Vizela já levava nove jogos sem perder e já encontrei um grupo confiante e com muita qualidade, tanto em termos técnicos como humanos.

ZZ: Quando chegaste a equipa estava em quarto lugar. Qual foi o momento em que pensaram que era possível?

RG: Sinceramente, nunca falámos no balneário. Já passei por grupos onde isso se falava frequentemente. Em Vizela foi um tema que nem passava no balneário. Claro que a três, quatro jogos do fim nós falámos desse sonho. Admito que sim. Até essa fase não. Sempre tentámos encarar jogo a jogo, como o treinador dizia. Era um desafio que tínhamos e que o mister Álvaro tentava passar. Acima de tudo, acreditamos em nós próprios e que quando entravamos em campo éramos melhor que as outras equipas.  A II Liga é muito difícil, mas correu tudo da melhor forma.

ZZ: O mister falou muito na união do grupo, chegou a contar a história de que os jogadores se reuniam para almoçar juntos lá no estádio. Essa união foi um ponto importante?

Muitos dos intervenientes foram realçando o ambiente do grupo ©Vítor Parente / Kapta+
RG: Para tu conquistares o que o Vizela conquistou, o que o Arouca conquistou, até o próprio Estoril, que foi considerada a melhor equipa, é preciso um grupo muito forte. Por mais qualidade individual que possas ter, se não tiveres um bom grupo onde 25 jogadores remem para o mesmo lado, é muito difícil conseguires os teus objetivos. No Vizela encontrei um grupo bastante humilde e até disse no final que isto também ia valorizar o futebol português porque no Campeonato de Portugal há muita qualidade. E um dos segredos foi mesmo isso. E acreditarmos na ideia de jogo. Íamos para o campo a tentar transportar o que fazíamos no treino. Acho que as pessoas também viam isso. Quando olhavam para a equipa do Vizela viam, acima de tudo, uma equipa com intensidade de jogo muito grande, com uma reação à perda muito grande e isso inclui uma união dos jogadores. Depois com bola éramos uma equipa diferenciada que não tinha medo do risco. Esse risco deu-nos muitos pontos.

ZZ: Até que ponto é que isso também é mérito do treinador? Qual era a relação que tinhas com ele?

RG: A relação com ele foi ótima desde quando cheguei. O mister Álvaro foi muito sincero comigo e disse: «Guzzo, eu confio muito em ti, mas tu és mais um jogador para nos ajudar. Não sei se vais jogar, mas sei que vais sair daqui melhor jogador e que no final da época vais acreditar que melhoraste tanto como jogador como ser humano. A relação foi muito boa e ele tem muita influência no que aconteceu em Vizela. Os jogadores podem ter qualidade, mas se não tivéssemos um líder à volta como foi o mister Álvaro, para nos conduzir a esse feito, seria muito difícil. Tem muito, muito mérito no que aconteceu pela forma como conseguiu juntar ali um grupo de jogadores com qualidade humana bastante elevada e depois conseguir trabalhar isso dentro do campo.

ZZ: Essa também era a ideia que passava para fora. Alguém que cativava, conseguia manter o grupo unido. Sentiam que, para além de líder, tinha o papel de um pai, de certa forma? 

RG: O que o mister Álvaro transparece para fora é o que ele é dentro do balneário e dentro do clube. Ele tem muito mérito nisso porque consegue cativar os 25 jogadores a irem ao encontro da equipa da ideia de jogo dele, mas também em como ser um homem, um bom companheiro, tudo… um bom pai, um bom filho. Ele tentou transmitir muitos valores que ele tem. E acabou por ser determinante. Tudo o que ele tentou passar nós também agarramos ao máximo. A cada treino, palestra e final de jogo. Isso levou-nos ao sucesso. Foi um conjunto de fatores em que tudo correu bem. Ali no Vizela eu encontrei, sobretudo, uma família da forma como me acarinharam e todos são acarinhados. Permite-nos ter todas as condições, que é muito importante e nem sempre encontras isso nos clubes.

Apesar de ter chegado em fevereiro, ainda foi o terceiro melhor marcador da equipa ©Vítor Parente / Kapta+

ZZ: Regressados à Primeira Liga, acreditas que têm estrutura para estabilizar?

RG: Tenho a certeza que sim. Se as pessoas repararem, é um clube que tem vindo a crescer de forma sustentada e tem um investidor por trás que nunca falta com nada aos jogadores. Não nos podemos queixar de nada porque temos os melhores profissionais ao nosso dispor, o melhor relvado, como diz o nosso treinador [risos]. Nós podíamos jogar no relvado mau e ele dizia que era o melhor do mundo, que o campo de treinos podia estar cheio de lama e era o melhor campo de treinos do mundo. Agora fora de brincadeira, tem todas as condições para se manter muitos anos na I Liga até porque foi tão difícil chegar até aqui e tenho a certeza que o clube não quer, nem vai voltar a cair. Nós temos tudo para fazer uma boa época e vamos aproveitar esta oportunidade para transportar o que fizemos na II Liga.

ZZ: Com o Guzzo na I Liga?

Criou uma dinâmica com Samu no meio campo ©Vítor Parente / Kapta+
RG: Eu tenho contrato. Nós, jogadores, nunca sabemos o dia de amanhã, mas eu tenho contrato com o Vizela. Estou muito feliz como disse num texto que escrevi. O Vizela acabou por mudar a minha vida porque eu vim de Chaves, que era a minha casa, onde eu tinha os meus pais, o meu irmão, onde estava com a minha mulher e o meu filho recém-nascido. Isso foi uma das razões para a decisão que eu tomei. Estava no clube do meu coração, voltei a Chaves com o intuito de ser feliz novamente, voltar a jogar a futebol porque eu passei um momento complicado na carreira e as coisas não correram como eu idealizei. Em Vizela encontrei a felicidade, a alegria e muita coisa que não sentia há muito tempo. Para um jogador ser feliz precisa de muita coisa e eu fui um felizardo pelas pessoas me quererem, o treinador me querer e um grupo me ter acolhido de forma incrível, onde eu acabei por encaixar como os outros 24.

ZZ: Começas a época em Chaves e até nem estavas a ser utilizado regularmente, também acontecem alguns problemas com Covid. Há alguma razão especial para a mudança? 

RG: Em Chaves conseguimos construir um bom grupo de jogadores e todos pensávamos que íamos conseguir a subida de divisão. Em janeiro as coisas já estavam um pouco difíceis e o convite do Vizela surge numa altura em que eu até estava a jogar, parece irónico. Daí também a minha dúvida se ficava ou ia embora. Pondo na balança muitos pontos, onde eu também via a equipa do Vizela a jogar, como era o treinador, do lado de fora…

ZZ: Sentias que encaixavas no modelo?

RG: Achava que o perfil de jogo do Vizela me poderia favorecer, mas também sabia que ia ser muito difícil para entrar na equipa porque levavam uma sequência muito boa, era uma equipa que já vinha solidificava e eu teria de me adaptar. Daí eu ter tomado essa decisão, que não foi nada fácil. Achei que era a oportunidade da minha carreira, sinceramente. Quando disse à minha mulher, aos meus pais e ao meu irmão que iria tomar essa decisão, disse que era uma oportunidade que não voltaria a ter na minha carreira e que podia ser o clique para mim para mudar a minha vida. Felizmente, foi isso tudo que aconteceu. Por isso é que te digo que correu tudo na perfeição. Correu tudo da melhor forma, mudou a minha vida completamente e consegui demonstrar um pouco do que as pessoas, há uns anos, esperavam de mim.

ZZ: Revitalizaste a tua carreira, de certa forma…

Passou duas temporadas no Reus, mas fez apenas 27 partidas ©CF Reus
RG: Sem dúvida, sinto mesmo isso. Durante muito tempo não consegui corresponder às expectativas que as pessoas tinham de mim e eu próprio também tinha, mas muito por culpa própria. Não foi uma questão de oportunidade porque eu tive oportunidade de jogar na Primeira Liga muito cedo. Talvez por ter sido muito cedo pensei que as coisas iriam acontecer de forma natural e iria continuar na I Liga. Depois tomei más decisões. Acho que a pior decisão foi ter ido para Espanha, mas cresci como pessoa. Passei um momento difícil, onde se calhar também não fui profissional como deveria ter sido. Aproveitei demasiado outras coisas da vida como a noite, mas não é só de bons exemplos que uma carreira de futebolista é feita. Eu sou, da minha parte, que é um exemplo do negativo e do que não devia ter feito na minha carreira. 

ZZ: Isso fez-te crescer?

q Acho que a pior decisão foi ter ido para Espanha, mas cresci como pessoa. Passei um momento difícil, onde se calhar também não fui profissional como deveria ter sido
RG: Tu cresces mais quando tens momentos negativos e adversidades do que quando tudo corre na perfeição porque aí é fácil para ti. É fácil dizer que tudo corre bem. Quando passas por dificuldades tens de superar obstáculos e eu só cresci passados dois, três anos. A oportunidade que tive em Vizela também tive em Famalicão há dois anos. Em não ter sido profissional a 100% também não me permitiu que quando subi divisão tivesse ficado lá. Na carreira de futebolista tens de viver para o futebol a 100% e quando as coisas não correm bem não podes cair na tentação de ir jantar com amigos até tarde, de sair à noite… isso é a pior forma para superar. Cometi erros que acabei por pagar porque a minha carreira podia ficar só pela Segunda Liga ou por depois baixar um patamar, não sei se o que seria. Felizmente consegui superar isso muito fruto das pessoas que me acolheram em Vizela e da confiança que me foi dada.

ZZ: Depois da subida no Famalicão disseste ao zerozero em que disseste que as coisas nem sempre correram da melhor forma por culpa própria, mas que cabia a ti recuperar o tempo perdido. Este foi um primeiro passo para recuperar esse tempo perdido?

RG: Eu acho que sim. Quando disse isso ao zerozero, na altura em Famalicão, eu tive algumas lesões, não tive a regularidade que gostava de ter tido, de ajudar o clube… no meu interior senti que poderia ter dado mais de mim. Quando fui para Chaves quis voltar a ser o jogador de há uns anos, mas estava a demorar a encontrar isso. No primeiro ano joguei bastante, mas no segundo ano, também fruto da Covid, custou-me a entrar na equipa por opções técnicas e nós temos de respeitar e por mais que eu quisesse as coisas não estavam a correr da melhor maneira. Isso foi bastante frustrante porque o Chaves é um clube especial para mim e eu queria ter subido de divisão. Até porque tive um amargo de boca há seis anos, se calhar na minha melhor época como profissional.

ZZ: Se não fosse aquele golo a 30 segundos do fim, esta seria a tua terceira subida de divisão. É tempo de deixares estas conquistas e afirmares-te na I Liga?

qDigam ao vosso amigo que ele pode estar a jogar, mas que vai parar à bancada para bater palmas aos colegas se continua com esta desconcentração no treino. Comigo não tem hipóteses
Álvaro Pacheco
RG: Sem dúvida. Neste momento estou mais preparado do que estava há cinco, seis anos. Tenho confiança no que posso fazer e no que nós, como equipa, podemos fazer na I Liga. Os jogadores são muito importantes para um treinador, mas o treinador também é para os jogadores. Teres um treinador que pensa da mesma forma que tu ou que peça as coisas que tu mais gostas de fazer dentro de campo isso influencia muito o teu rendimento. A simbiose que criámos ali como equipa e eu com o mister Álvaro foi muito isso. Ele foi tendo muitas conversas comigo durante a época. A primeira eu até já referi, quando cheguei. Depois quando já estava a jogar e as coisas estavam a correr bem a nível individual, eu lembro-me que depois do jogo com o Leixões ele disse-me: «Guzzo, eu sei que tens noção do que estás a fazer, mas eu agora vou pedir mais uma coisa. Quero que comeces a fazer golos e a chegar mais a zonas de finalização.» Ele podia ter feito ao contrário, como a equipa estava bem. Podia ter pedido para eu equilibrar mais a equipa, mas pediu o contrário. Ele queria mais de mim, que a equipa continuasse a ter o mesmo processo ofensivo e nunca abdicou da ideia. 

História com Álvaro Pacheco

Até vou contar uma história caricata. Antes de fazer o segundo golo, que foi contra o Benfica, houve um treino antes do jogo com o Viseu, nunca mais me esqueço. O mister Álvaro valoriza todos os treinos, então o treino antes do jogo que é de bolas paradas ainda mais e ele exige muito. Nesse treino, a minha equipa sofreu três golos de bola parada e eu sou responsável pelos três golos. Numa o jogador ganha-me a frente e marca, outra a bola bate em mim, sobra para ele e dá golo e a outra aliviei mal a bola e deu golo. Ele dá conta disso, eu sabia disso também, pensei para mim: «que treino de ca****, que fiz hoje». Eu já pensava: «O que fui fazer? Porquê que não estava concentrado? Porquê que não mantenho o foco a 100% nos treinos?» Ele virou-se para o André Soares e para o Kiki e disse: «Digam ao vosso amigo que ele pode estar a jogar, mas que vai parar à bancada para bater palmas aos colegas se continua com esta desconcentração no treino. Comigo não tem hipóteses.» Tu aí já vês a exigência do mister. Vou jogar com o Viseu com aquilo na cabeça, o jogo já não me corre bem e o mais fácil seria tirar-me da equipa. Por acaso até ganhamos o jogo, mas isso não interessa, em termos individuais eu senti que não dei o que eu queria. Ele chamou-me ao gabinete dele e disse: «Eu percebi que ficaste a pensar no que te disse, mas também é assim que vamos conhecendo os jogadores.» Depois limpou-me a cabeça ali com uma conversa dele e deu-me confiança para o jogo seguinte. Disse que ia jogar na mesma e foi quando fiz o golo ao Benfica B e faço outro logo a seguir. Antes do jogo com o Feirense ele diz-me: «Guzzo, tens de continuar a acreditar em ti e eu acredito que vais fazer mais dois golos até ao final da época.» Por coincidência faço no jogo a seguir e no último jogo faço dois. No final disse-lhe: «Mister, você disse-me que só fazia mais dois golos e eu fiz três até ao final.» Ele aceita muito bem isso e ele próprio é um palhaço, entre aspas.

ZZ: É curioso que todos os jogadores têm muitos elogios. Ele tem um registo diferente de alguns dos treinadores de I Liga, com a forma menos contida de falar. Acreditas que vai manter essa identidade com o passo em frente na carreira?

RG: Tenho a certeza que sim. Se foi isso que o levou até hoje ao patamar onde está, e onde vai conseguir conquistar outros objetivos que ele tem, não vai abdicar disso. Foi isso que o levou a ser elogiado pelos jogadores. O melhor elogio que podes ter é de um jogador com quem trabalhas no dia a dia. Vai manter a sua postura, a sua forma de trabalhar, melhorando a cada dia como nós jogadores. Ele é um treinador que também se adapta. Uma das palavras que ele usa no balneário é adaptabilidade, que nós temos de ter a tudo. A um relvado menos bom, a um dia de chuva, a jogar com dez jogadores. Na minha opinião vai manter a sua postura como treinador e como homem. 

ZZ: E quais são os objetivos a curto prazo para o Guzzo?

Sorrisos no regresso ao topo das suas capacidades ©Vítor Parente / Kapta+
RG: Acima de tudo é continuar a recuperar o tempo perdido que foi algum. Afirmar-me, como tu disseste, na I Liga, fazer uma boa época tanto individualmente como coletivamente. Que o Vizela faça uma boa época e que consigamos alcançar os objetivos delineados, que com certeza passa pela manutenção, que não é fácil. 36 anos depois queremos muito que isso aconteça e que consigamos transportar a nossa forma de jogar para as pessoas que gostam de nos ver jogar. Queremos ser uma equipa diferente das outras.

ZZ: Podemos contar com um regresso em grande?

RG: É esse o nosso desejo e a nossa convicção. Tenho a certeza que o Vizela irá fazer uma boa época porque tem tudo para isso e nós, como profissionais, vamos dar o melhor de nós para mostrarmos às pessoas que conseguimos ser uma equipa diferente das outras. Fomos na II Liga e agora queremos transportar isso para a I Liga.

O momento antes de um dos melhores golos apontados ©FC Vizela

Portugal
Raphael Guzzo
NomeRaphael Gregório Guzzo
Nascimento/Idade1995-01-06(29 anos)
Nacionalidade
Portugal
Portugal
Dupla Nacionalidade
Brasil
Brasil
PosiçãoMédio (Médio Centro)

Fotografias(63)

Liga Portugal Betclic: Vizela x Chaves
Liga Portugal Betclic: Gil Vicente x Chaves

Comentários

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motivo:
CapitaoHaddock
2021-06-17 19h14m por CreedEinsteinBratton
Não sei como está agora mas o Guzzo também era daqueles que gostava por vezes demasiado de sair à noite.

Nem todos podem ser aproveitados. Vários mesmo tendo qualidade não tiveram/têm a cabeça no lugar.

Não é caso único obviamente mas por acaso mesmo o Fabio tem alguns habitos questionaveis num atleta de alta competição (fuma por exemplo).
El_Diablo_Red
2021-06-17 15h25m por CapitaoHaddock
Claro que tinha espaço o Lindelof só apareceu na equipa principal em 2016 e o Dias em 2018 por ai. . .

A questão foram empresários. . . Ou o empresário é aquele que o JJ recebe umas coroas valentes ou então kaputn. . . nada feito!!!!!

Lembras-te do Capdevilla, lateral esquerdo espanhol campeão do mundo e campeao europeu? ele disse isso no ano depois de sair do Benfica. . . que não tinha o empresário certo e que quem o trouxe foi o Rui Costa. . .


CapitaoHaddock
2021-06-17 15h04m por El_Diablo_Red
o Guzzo na altura houve uma má gestão da careira dele tendo o jogador acabado por estagnar quanto ao Fábio Cardoso quando ele lá estava havia Luisão, Garay Jardel, Lindelof e ainda o Ruben Dias a aparecer e na altura não tinha espaço
Nunca percebi porque não teve
2021-06-17 14h57m por CapitaoHaddock
Nunca percebi porque não teve oportunidades na equipa principal. . . como o Fabio Cardoso!
Guzzo
2021-06-17 13h46m por pacheco96
Bora craque! Jogas muito
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