Vizela com a Primeira aos seus pés

O Vizela deu um passe importante para voltar ao principal escalão do futebol português. A equipa de Álvaro Pacheco venceu em Penafiel (1x2) e depende só de si para, na última jornada frente ao Vilafranquense, carimbar a subida de divisão.

Dois golos saídos do banco vizelense, o último deles mesmo em cima do apito final, garantiram os três pontos numa partida bem disputada com os penafidelenses a levarem bem cara a derrota, independentemente da tranquilidade na tabela.

Banco faz sonhar

O resultado do Arouca no dia anterior fez o Vizela cair para o terceiro lugar, fora da subida direta, sabendo que a deslocação à casa de um Penafiel tranquilo na tabela seria decisiva. A juntar a isso, Cassiano, uma das figuras da equipa e melhor marcador da II Liga, ficou no banco por supostos problemas físicos, sendo substituído por Diogo Ribeiro no eixo do ataque. 

Durienses queixaram-se da legalidade do primeiro golo ©Vítor Parente / Kapta+

A equipa de Pedro Ribeiro, com a habitual linha de cinco a defender, estava compacta e evitava tudo o que podia, sempre com os olhos no espaço nas costas da defesa vizelense, que Wagner e Robinho procuravam. Perto da marca dos 20 minutos, Ronaldo Tavares beneficiou da melhor oportunidade duriense da primeira parte com um cabeceamento a centímetros do golo. 

À medida que os minutos passavam, o clima foi aumentando, com mais faltas no meio e o nível de espetáculo baixou ligeiramente. O domínio de posse continuou dos visitantes, mas com menos baliza.

Marcos Paulo saltou do banco para dar a vitória ©Vítor Parente / Kapta+

O golo colocava a equipa no segundo lugar virtual, mas a vantagem durou pouco porque Robinho tentou uma espécie de cruzamento/remate que não tocou em ninguém e entrou em arco no segundo poste da baliza de Ivo. 

A igualdade no marcador foi restabelecida, mas os homens da casa, logo após o empate, ficaram em desvantagem numérica por expulsão de Gustavo Henrique. A reação foi imediata, com um recuar de linhas penafidelenses e o Vizela a tentar o golo do empate, que acabaria por surgir já na reta final, com um remate potente de Marcos Paulo.