A caminho dos 18 anos de existência, o zerozero é, cada vez mais, uma entidade afirmada no panorama futebolístico nacional e internacional. O crescimento tem sido sustentado até aos dias de hoje, assente na base da colaboração de uma vasta comunidade e 40 funcionários.
A evidência desta afirmação nacional mede-se por várias métricas: o engrandecimento exponencial da base de dados, o alargamento estatístico de cada vez mais competições de proa, a recuperação histórica ímpar. Todas reconhecidas pela generalidade do público, pela comunicação social, que bebe diariamente da informação presente no zerozero, pelas entidades que regulam o futebol, com quem nos orgulhamos de trabalhar diretamente (Liga Portugal e Federação Portuguesa de Futebol). Reconhecidamente é também o nosso posicionamento em termos de linha editorial: o tratamento do jogo, as suas nuances, os seus pormenores, o seu lado objetivo e subjetivo, mas sempre o jogo.
Nos últimos dias, a propósito de uma questão colocada por um jornalista do zerozero na conferência de imprensa após o jogo entre o FC Porto e o Sporting, surgiram uma série de acontecimentos que nos deslocam de tudo o que acreditamos ser a essência do futebol e também a postura a ter para com o mesmo.
O jornalista do zerozero entendeu, no arranque do jogo, a propósito das conferências de imprensa de antevisão, tomar nota dos movimentos dos bancos, optando pelo seu critério, que assentava na contestação a lances de arbitragem (não em momentos de possível golo ou de outras ações regulares). E adotou-o de igual forma. Independentemente de alguma subjetividade que possa existir em relação ao tema, vincamos a confiança no critério do mesmo.
Acima de tudo, lamentamos e repudiamos tudo o que daí adveio, em prejuízo do bom nome da nossa entidade e sobretudo do jornalista do zerozero, em quem depositamos total confiança. Os últimos dias têm sido de um feroz linchamento público e privado ao mesmo, nomeadamente nas redes sociais, que provocaram grande dano psicológico ao mesmo e à família, o que é inaceitável numa sociedade democrática e livre.