Chelsea foi ao norte de Londres agudizar (mini) crise do Tottenham

Não está fácil a vida de José Mourinho na Premier League. Depois de duas derrotas (Liverpool e Brighton), o Tottenham voltou a cair, esta quinta-feira, agora diante do Chelsea (0x1). Um resultado que permite aos blues ultrapassar os Spurs na classificação (mais três pontos), mesmo com uma partida a menos.

O treinador português apostou em Carlos Vinicius de início (recorde-se que Kane está lesionado), mas seria o Chelsea a tomar conta da partida rapidamente e a criar os lances de maior perigo na casa do Tottenham. Os Spurs procuraram «amarrar» o futebol da equipa de Thomas Tuchel com um posicionamento mais baixo, mas o Chelsea soube ser criativo para colocar Hugo Lloris em apuros.

Jorginho decidiu dos 11 metros

E aos 24 minutos chegaria mesmo ao golo. Eric Dier derrubou Timo Werner dentro da área e a consequência lógica foi o castigo máximo. Jorginho assumiu a responsabilidade do momento e não falhou no frente-a-frente com o guarda-redes francês do Tottenham.

A perder e debaixo de um dilúvio que se abateu sobre a capital inglesas, a equipa de José Mourinho precisava de mudar a abordagem ao encontro, mas o Chelsea manteve a toada; pressão alta, intensidade e mobilidade nos homens da frente, que nunca permitiram ao Tottenham «respirar» para se redefinir. 

Por isso, houve sempre mais Chelsea e a desvantagem pela margem mínima era mais uma bênção do que um castigo para os onzes de José Mourinho ao intervalo. 

Depois do intervalo, aí sim, houve bem mais Tottenham na sua própria casa. Menos expectante, mais ativa e pressionante, a formação do técnico português virou a imagem do jogo, obrigando o Chelsea a recuar no terreno e a explorar mais o contra-golpe. A melhor ocasião para o empate acabou por aparecer aos 87 minutos, com Carlos Vinicius a cabecear com muito perigo, mas ligeiramente ao lado da baliza de Mendy.

Não aconteceu e o Tottenham vai em três derrotas seguidas, afastando-se cada vez mais dos lugares importantes da Premier League. Já Thomas Tuchel vive dias opostos; em três jogos venceu dois e ainda não sofreu qualquer golo.