O central envergou a braçadeira de capitão no jogo da sua despedida e assinou uma boa exibição. Numa noite em que tanto se desperdiçou, o internacional português mostrou frieza e indicou o caminho para o golo. No seu setor, Rúben Dias impôs a sua lei e Fábio Abreu, que esteve muito desapoiado, acabou por ser uma presa fácil. Segue-se o Manchester City...
A sua velocidade costuma causar estragos nas defesas adversárias e este sábado não foi exceção. Com a bola no pé, o extremo mostrou grande rapidez na condução de bola, fez cruzamentos venenosos para o coração na pequena área, mas acabou por pecar na finalização. Foi muito importante na transição defensiva, tendo roubado várias bolas.
Perante a avalanche ofensiva dos encarnados, o guardião cónego fez o que pôde. Protagonizou oito defesas, algumas de alto nível e contribuiu para que o resultasse se mantivesse curto durante a maior parte do jogo. Na conferência pós-jogo, Ricardo Soares mostrou total confiança no jogador brasileiro e viu-se o porquê.
O extremo continua a crescer de jogo para jogo. Com bola no pé, experimentou várias vezes o um para um e criou diversas situações de golo. Pecou na finalização, contudo, à semelhança de Rafa Silva, entregou-se à equipa e contribuiu muito para a primeira fase defensiva.
É um avançado à medida de Jorge Jesus. O internacional uruguaio mostrou muita mobilidade e deu sempre muitas linhas de passe aos seus colegas. Falhou na finalização, mas puxou das suas valências físicas (um sprint já perto do apito final) para oferecer um golo a Haris Seferovic.
Se Everton Cebolinha foi o protagonista de diversos lances de ataque do Benfica, o grande culpado foi o lateral direito dos cónegos. Sem velocidade e capacidade de marcação para lidar com o seu opositor, o belga foi batido muitas vezes no um para um. Não foi por acaso que o seu corredor foi muito procurado pelas águias.
2-0 | ||
Rúben Dias 20' Haris Seferovic 80' |