Bruno Fernandes, que tem sido um dos maiores destaques da Premier League desde que chegou em janeiro, foi desafiado pela BT Sports a construir o jogador perfeito.
As escolhas estavam divididas nos seguintes tópicos: ‘skills’, liderança, capacidade de trabalho, velocidade, finalização e inteligência.
No que toca às ‘skills’, o médio português não teve dúvidas e escolheu um companheiro de seleção: Cristiano Ronaldo.
«Mais nos primeiros anos da carreira. Ele mudou o seu jogo ao longo dos anos, mas ainda continua a ser dos jogadores mais difíceis de defender no um-contra-um. De todos os jogadores com quem joguei, e também contra os que joguei, acho que é o jogador mais talentoso que vi».
Em relação à capacidade de liderança, Bruno Fernandes elegeu Gianluigi Buffon.
«Toda a gente no futebol respeita o que Buffon conseguiu fazer na sua carreira. Não é fácil um jogador manter-se tantos anos ao alto nível. Nos últimos 15 ou 20 anos, ele foi o guarda-redes com nível mais alto, com a mesma intensidade e com a mesma qualidade sempre».
Na capacidade de trabalho, Bruno escolheu um jogador de uma equipa rival: N’Golo Kanté.
«Acho que seria o jogador que toda a gente escolheria. Ele está em todo o lado. Pressiona o meio-campo, pressiona os avançados, vem de todo o lado. É muito difícil jogar contra ele»
O jogador perfeito para o ex-jogador do Sporting, teria ainda a velocidade de Marcus Rashford, colega de equipa de Bruno nos red devils.
«Ele tem uma velocidade incrível, com muita qualidade. É difícil correr a alta velocidade e ter a qualidade para fazer a coisa certa, de escolher o ‘timing' de remate, de passe. É dos melhores jovens do mundo e esta é uma das suas melhores qualidades».
A capacidade de finalização seria a de um ex companheiro de equipa, Bas Dost, que jogou com Bruno durante duas temporadas nos leões.
«Um dos melhores avançados com quem joguei. Ele marca muitos golos. Um ano ficou só atrás de Messi na corrida pela Bota de Ouro, o que é difícil. Cristiano podia ser também a escolha, mas queria escolher jogadores diferentes».
Por fim, a inteligência viria de dois dos médios mais talentosos dos últimos anos: Andrés Iniesta e Andrea Pirlo.
«Dois dos melhores jogadores do mundo que mereciam ter conquistado a Bola de Ouro pelo menos uma vez. Tive a oportunidade de jogar contra eles e vi como foi difícil. Pensam muito rápido, não consegues pressioná-los porque quando o fazes eles já passaram a bola, já fizeram algo diferente, e quando chegas perto deles a bola já lá não está».