O Vitória SC foi a Portimão conseguir um importante triunfo na luta pela Europa. Já o Portimonense, que chegou ao desafio com os minhotos com quatros jogos sem perder e a saber que o Setúbal foi derrotado, mantém-se na zona de descida.
A jogar mais uma final, o Portimonense entrou mais forte e destemido no jogo. Apesar do Vitória SC estar na luta pela Europa, a aflição dos algarvios levou os homens de Paulo Sérgio a tomar conta do jogo desde primeiros minutos.
A ligação dos setores era feita com precisão, mas sem grande intensidade e isso fez com os vitorianos controlassem sempre os maiores perigos que iam surgindo.
WIllyan Rocha assumiu um papel de pêndulo nos algarvios: segurando atrás, ao ponto de Lucas Fernandes e Júnior Tavares sentirem liberdade total para criar no ataque.
Afastar a sorte e o azar de uma partida de futebol continua a ser uma tendência dos mais técnicos, mas que esses fatores vão continuar sempre a fazer parte do jogo.
O Vitória SC soube aguentar a pressão do Portimonense, que foi mais intensa na primeira parte. A defesa vitoriana apareceu com mais segurança no segundo tempo, depois de ter tremido nos primeiros quarenta e cinco minutos.
Depois de esperar quinze minutos, para perceber a estratégia que Paulo Sérgio ia dizer aos seus homens, o Ivo Vieira passou ao ataque.
Dessa forma os algarvios ficaram mais permeáveis atrás e numa das primeiras oportunidades Bruno Duarte marcou. O brasileiro fugiu à marcação de de Jadson e com um excelente golpe de cabeça bateu Gonda.
Paulo Sérgio sentiu que, depois de uma primeira parte bem conseguida, o Portimonense tinha de tentar o empate e mexeu com tudo o que podia. Primeiro no meio campo, mas a intensidade continuou baixa. Depois no ataque, no entanto faltou ligação para chegar ao último terço o perigo. No fim, quando tentou com extremos, já o Vitória SC tinha reforçado a defesa para segurar a vantagem.
Os vitorianos fizeram o seu papel na luta pela Europa, já os algarvios perderam uma oportunidade de ouro de se colarem ao Vitória sadino.
O treinador do Vitória SC nem sempre conseguiu acertar nas substituições, mas desta vez a solução veio do banco. A entrada de Bruno Duarte deixou o Portimonense perdido e nunca mais se encontraram, os algarvios.
Um pénalti anulado por um fora-de-jogo de 11 centímetros. Não é nada de novo, mas tira a essência ao futebol.
Hugo Miguel não teve um jogo complicado. Muito próximo e com uma forma de ajuizar correta, soube controlar as emoções do desafio.