Até o mais dinâmico não resistiu à paragem

Em especial no primeiro tempo, o médio do Tondela foi importante em pautar o jogo da sua equipa, afastando a pressão encarnada. Acusou algum desgaste com o passar dos minutos, mas não perdeu o critério no passe e nas movimentações. Está a realizar uma boa época.

A unidade em maior destaque na defesa do Tondela. Bem colocado, foram vários os cortes importantes e decisivos, negando um tento certo a Carlos Vinícius no início da segunda parte. Perante a pressão encarnada, ajudou a aguentar, num grande esforço coletivo, o resultado. Muito bem!

Ganhou desarmes, esteve atento no controlo da profundidade e tentou sempre levar a sua equipa para a frente. Numa bela oportunidade, cabeceou ao poste. Não parece ter perdido o ritmo, ao contrário de alguns colegas de equipa.

É sem dúvida um dos melhores guardiões da Liga NOS. Quando foi chamado a intervir, segurou o resultado, estando sempre bem colocado na baliza. Uma referência do Tondela que não se esconde nos jogos de maior dificuldade.

Foi um jogo de contrastes para Taarabt. O marroquino começou a partida mal e lento nas abordagens aos lances. Parecia acusar falta de ritmo, mas, após o intervalo, apareceu bem e a equipa cresceu com a sua maior influência. O maestro encarnado.

Aqueceu ao intervalo, sendo lançado por Lage aos 59 minutos, na esperança de agitar o ataque encarnados. Esteve ativo e registou boas oportunidades para marcar, com destaque num cabeceamento salvo por Petkovic em cima da linha de golo. Justificou a aposta e, neste momento, é claramente o segundo avançado na hierarquia.

Um jogo para esquecer de Pizzi. Passes falhados e um ritmo baixo do internacional português, longe da dinâmica que apresentava com regularidade atè à suspensão da Liga. Para o sucesso encarnado no resto da época, a sua recuperação física é fundamental nas próximas semanas.