A pandemia de Covid-19 fez com que todo o mundo paralisasse e que ficasse confinado em casa na medida do possível. Em Espanha não é diferente e o diário Marca tratou de falar com Ricardinho para conhecer em que consiste a sua quarentena.
O craque do Inter, de partida para França no final da temporada, dedica três horas diárias para treinar, aproveita o tempo livre para jogar poker (um dos seus hobbies preferidos), ver filmes e descansar porque, segundo o próprio, «também mereço». Ainda assim, há coisas de que Ricardinho sente falta.
«Ir tomar um café, o barulho das pessoas, ver os meus filhos, viajar, jogar... tantas coisas. Éramos felizes e não sabíamos. E todos os dias nos queixávamos. Embora goste de estar em casa e estou bem em casa», atirou.
Sobre o regresso à competição, Ricardinho aproveitou para pedir um esforço aos clubes para cumprir com os atletas porque o futsal «não é como no futebol, que ganham milhões por cada jogo da Liga e da Champions». E lançou uma proposta de solução para o que resta jogar, mediante o tempo disponível.
«Se não der para voltar a jogar com tempo, com muita pena minha, acho que os primeiro oito do final da primeira volta da Liga jogariam um play-off. Em último caso, seria campeão o campeão de inverno [final da primeira volta], ainda que fosse injusto para os restantes», concluiu.