O SC Braga venceu o FC Porto no Dragão ao fim de 15 anos e houve super destaques em três posições diferentes.
O brasileiro quer mesmo colocar um ponto final na rotatividade que havia na baliza minhota. Frente ao FC Porto nos momentos de maior aperto nunca perdeu a serenidade. Defendeu uma grande penalidade e ainda teve os deuses do futebol ao lado quando Tiquinho Soares acertou no poste no outro pénalti.
Não é novidade ver Palhinha a jogar a este nível, mas, tal como SC Braga, nunca tínhamos visto este Palhinha em jogos com este grau de dificuldade. O médio não deixou que ninguém ocupasse o seu espaço: Foram desarmes, antecipações e poder de construção. Não o amarelo que viu lhe tirou essa capacidade de mandar no meio campo.
Paulinho voltou a vestir a pele de homem das decisões. O avançado minhoto é o jogador do Braga que mais influência tem nos golos arsenalistas, entre assistências e golos, e no Dragão voltou a fazer das suas. Mesmo depois de ver Marchesín lhe negar um golo, não perdeu o faro da baliza e voltou a colocar o Braga no caminho da vitória.
Olhar para Trincão neste jogo com o FC Porto é ter a certeza que o futuro do futebol português tem ali mais um valor de enorme valor. Aproveitou, principalmente na primeira parte, as constantes subidas de Alex Telles para colocar a defesa portista em sentido. No segundo tempo foi desaparecendo até sair.
Cinco minutos e já Fransérgio colocava em prática tudo aquilo que o trazia ao Dragão: Eficácia e astúcia. O brasileiro tem feito com Palhinha uma dupla impressionante e frente ao FC Porto anulou a primeira linha de construção portista como até agora ninguém tinha feito.
O defesa central foi o pior no meio da tranquilidade que respirou o setor defensivo minhoto. Desde o primeiro minuto que se viu que tinha nervos a mais. A grande penalidade que cometeu, e o amarelo que viu resultante do lance, foi a gota de água para abrir a torneio do chuveiro do banho ao intervalo.
1-2 | ||
Tiquinho Soares 58' | Fransérgio 5' Paulinho 75' |