Viseu 2001 e Desportiva do Fundão encontraram-se esta noite no Pavilhão Cidade de Viseu, em jogo da 14ª jornada da Liga Placard, que terminou empatado a 3. Nenhuma equipa queria perder, e, no duelo entre beirões, houve emoção, golos, e bolas nos ferros.
O Fundão entrou melhor no jogo, levando muito perigo à baliza de Bruno Felipe logo no primeiro minuto. Mário Freitas apareceu ao segundo poste, mas Bruno Felipe chegou primeiro à bola. Na recarga, o capitão fundanense teve pontaria a mais: a bola acertou em cheio na trave, e saiu. Na resposta do Viseu, Peixoto recuperou a bola, lançando o contra-ataque em superioridade numérica e combinando com Russo, que lhe devolveu a bola, mas o camisola 15 já não conseguiu rematar.
O jogo seguia a bom ritmo, numa toada de ataque-contra-ataque, com os dois conjuntos à procura do golo. Aos 10’, a meia dúzia de adeptos da Desportiva do Fundão esteve muito perto de festejar, quando Varela apareceu isolado na cara de Bruno Felipe, mas o guardião viseense foi rápido a reagir, fazendo muito bem a mancha no limite da área, e defendo o remate. A bola ainda sobrou para Juninho, que rematou direitinho para a baliza, mas apareceu Tiaguinho, em cima da linha, para o corte. O Fundão estava por cima do jogo, nesta fase, e traduziu isso mesmo em golo, aos 14’. Transição rápida da equipa da Beira Baixa conduzida por Hirata, que deu para Bocum rematar forte e colocado para o primeiro da noite. A resposta do Viseu foi imediata: menos de um minuto volvido, e Lucas Amparo, com um remate cruzado e rasteiro, repunha a igualdade no marcador.
Seguiu-se um período de menor intensidade no jogo, com o Viseu a dominar e o Fundão a apostar no contra-ataque, mas, apesar das três oportunidades de golos – duas para o Fundão, e uma para o Viseu – apenas o contador das faltas mexeu no placard, com os dois conjuntos a atingir as 5 faltas nos últimos dois minutos do primeiro tempo.
No regresso dos balneários, o Fundão entrou apostado em passar para a frente do marcador. Mário Freitas e Bocum ameaçaram primeiro, mas foi Juninho quem, aos 23’ atirou a contar. Novamente em vantagem, o Fundão entregou a iniciativa de jogo ao Viseu, que não se fez rogado, e partiu em direção à baliza de Côco. Seguiram-se minutos de superioridade do Viseu, que, no entanto, pecou sempre no último passe, e na hora de rematar à baliza. A melhor oportunidade, nesta fase, surgiu aos 31’: Daniel Ramos rematou para defesa de Côco, com Tiaguinho, na recarga, a enviar à barra, tendo a bola sobrado novamente para Daniel, que, de cabeça, atirou… à barra!
O Fundão respondia com contra-ataques venenosos, mas foi de bola parada que a Desportiva voltou a marcar. Canto cobrado na direita por Mário Freitas, que tocou curto para Bocum rematar à baliza, deixando Bruno Felipe muito mal na fotografia do golo.
A perder por dois, o Viseu foi apostando em Russo como guarda-redes avançado, correndo atrás do resultado. O conjunto da casa conseguiu voltar a empatar a partida, com dois golos no minuto 37. Primeiro, de bola parada, Parente deu para Júnior rematar sem hipótese para Côco. A seguir, o mesmo Júnior, num grande trabalho individual sobre a direita, rematou para defesa do guardião fundanense, mas Parente apareceu no sítio certo para a recarga, e repôs a igualdade, a 3.
Aos 38’, as coisas complicaram para o Fundão: Hirata faz a 5ª falta, vê o segundo amarelo, e deixou a sua equipa a jogar com menos uma unidade até aos últimos 10 segundos do jogo. Foram minutos de nervos, com Russo e Júnior a esbarrarem em Côco e no poste, e com Mário Freitas a desperdiçar uma ocasião soberana para sentenciar o jogo, a 7 segundos do final da partida. O resultado acaba por se justificar, apesar do maior domínio de jogo do Viseu.
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3-3 | ||
Lucas Amparo 15' Júnior 37' David Parente 38' | Rafael Bocum 14' 35' Juninho 23' |