A derrota em Alverca na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal (2x0) veio reforçar o mau momento dos leões neste arranque da temporada. O Sporting está a oito pontos da liderança do Campeonato, foi eliminado da prova rainha e não depende apenas de si para chegar à 'final four' da Taça da Liga.
Pese os resultados mais recentes e a entrada e saída de treinadores constante na equipa principal (Keizer, Leonel Pontes e Silas), Hugo Viana não acredita que a temporada esteja comprometida e reforça a confiança em Silas.
«Na Taça de Portugal falhámos. É a única coisa que é irremediável. Aí não há volta a dar. Vamos à luta com as armas que temos. Acreditamos no nosso grupo e sabemos que eles também acreditam no seu potencial. Confiamos muito no trabalho de Silas, numa lógica de futuro, assim como confiamos no Leonel Pontes, que teve a missão de ficar com a equipa durante aquele período. Neste momento, continuam os dois no Sporting e ambos a trabalharem uma lógica de complementaridade, no aproveitamento da nossa formação», sustentou.
Sobre a planificação da temporada, Hugo Viana recorreu ao exemplo Pedro Mendes para explicar como foi feita a opção de não inscrever o jovem avançado na Liga.
«Depois do final da época passada, com dois títulos conquistados, esta foi planeada com Marcel Keizer como treinador. Não se pode deduzir que as coisas foram bem ou mal planeadas a partir apenas de números, embora possam ser indicadores de que alguma coisa não correu como se esperava. A história já nos deu vários exemplos de épocas que começaram mal e acabaram bem. Admito que foram cometidos erros. Um deles digo-o sem problemas: a não inscrição do Pedro Mendes que, recordo, foi uma decisão de Marcel Keizer. Devido ao momento e à pressão do tempo, o jogador não integrou a lista. Em janeiro, se Silas entender, será inscrito», disse ainda ao referido jornal.
O diretor desportivo abordou ainda a hipótese dos leões irem ao mercado de janeiro e negou que o Sporting necessite de 15 milhões de euros até janeiro.
«É falso que o Sporting necessite de 15 milhões de euros até janeiro. Obviamente, vamos estar atentos ao mercado de janeiro e, se houver uma boa oportunidade, quer de venda ou reajustamento, iremos analisar», negou Hugo Viana.