O Sporting joga esta quinta-feira com o LASK da Áustria, num jogo a contar para a fase de grupos da Liga Europa. Em declarações aos canais oficiais da UEFA, Bruno Fernandes, capitão dos leões, anteviu a partida a abordou vários assuntos, entre eles o peso da braçadeira de capitão em Alvalade e os objetivos do Sporting na prova.
Pressão de capitão: «Ser capitão do Sporting é um orgulho enorme. Eu sou português e tenho noção da história do clube. Tento transmitir isso aos meus colegas, pois muitas vezes não têm noção do clube que representam, um clube como o Sporting. É verdade, está há 18 anos sem ganhar o campeonato, mas a pressão tem de estar cá.
Essa pressão é uma pressão positiva, quer dizer que as pessoas acreditam em mim, que os meus companheiros de equipa têm confiança em mim e acreditam que eu posso fazer algo diferente durante o jogo – e eu tenho de transformar essa pressão num factor bom para que possa dar o melhor de mim de maneira a ajudar a equipa»
Registos de Balakov e Lampard: «O [Krasimir] Balakov fez história no Sporting. Ultrapassar a sua marca [de 21 golos em 1993/94] foi um sonho realizado e muito importante, tal como também a do António Oliveira. O [Frank] Lampard – [marcou 27 golos em 2009/10 pelo Chelsea] – ganhou a Champions, a Europa League, o campeonato inglês e participou em todas as campanhas da selecção de Inglaterra. É sempre bom ultrapassar os números desses jogadores, mas ser comparado a eles... Ainda tenho muito trabalho pela frente»
Ambições do Sporting na Liga Europa: «É um grupo difícil, mas o Sporting tem todas as capacidades para passar. Teoricamente, o PSV é o adversário mais forte. As nossas ambições passam por passar o grupo, se possível em primeiro, e depois pensarmos jogo a jogo vendo também o que sairá no sorteio.
O Sporting tem de pensar em lutar contra qualquer equipa de igual para igual. Sabemos que vêm equipas da Champions, os terceiros classificados, que são sempre grandes equipas e clubes com história e excelentes jogadores, mas o Sporting já demonstrou em épocas anteriores que tem qualidade para defrontar grandes equipas.
Erguer o troféu? «Prefiro não pensar nisso já e sim passo a passo. Obviamente seria muito gratificante para mim e para os meus companheiros, deixar uma marca no clube como a conquista da Europa League.»