É já este sábado que a seleção feminina de voleibol entra na quadra para disputar o primeiro jogo da Liga Europeia Feminina.
O primeiro jogo é frente à Grécia, no Portimão Arena, e Joana Resende, líbero do AVC Famalicão já fez a antevisão da partida e da competição.
Em declarações à Federação Portuguesa de Voleibol, a jogadora de 28 anos está confiante para a prestação da seleção na prova.
Entrar a vencer: «Vai ser o nosso primeiro momento competitivo e queremos pôr em prática o trabalho realizado nestas semanas de estágio. Queremos entrar na competição a ganhar, por isso esperamos conseguir, com a força do grupo e uma atitude guerreira, uma boa exibição e um bom resultado»
Além da Grécia também a Estónia e Eslovénia - adversária de Portugal no Campeonato Europeu que se vai realizar em agosto - integram o grupo de Portugal.
Sobre seleção da Eslovénia, a internacional lusa vê o duelo duplo pelo lado positivo.
Recolha de informação para o Europeu: «Todos os momentos competitivos vão ser extremamente importantes para aplicar todos os processos e rotinas da equipa. O facto de jogarmos com a Eslovénia nesta competição vai permitir-nos ver como se poderá apresentar futuramente o nosso adversário, recolher informação e estudá-lo de forma a que em todos os encontros consigamos evoluir como equipa e fazer face às dificuldades que o adversário nos possa causar. O objectivo é ganhar todos os jogos»
Por último, quanto às recentes boas prestações das seleções nacionais de voleibol nas provas europeias, Joana Resende considera que o voleibol nacional está a atravessar um período de evolução.
Evolução visível: «Devemos sempre valorizar as nossas conquistas, por menores ou maiores que sejam. De facto, estes resultados têm mostrado uma evolução e só aconteceram devido a muito trabalho e persistência. É necessário continuar a trabalhar, mais e melhor, para que estes resultados continuem a aparecer e depois se tornem um «hábito». A nossa mentalidade tem de ser sempre de evolução contínua e temos de ser sempre ambiciosos e querer sempre mais. Temos o nosso valor, e aliado a uma grande capacidade de trabalho, é possível estarmos regularmente nestas fases finais de Europeus e Mundiais», concluiu Joana Resende.