O título de campeão nacional 2018/2019 é fruto de vários fatores que são o corolário final da vitória do Benfica, conseguindo este campeonato com o empenho, dedicação e arte na gestão do plantel do clube da Luz.
Senão vejamos: desde a entrada de Bruno Lage, o Benfica somou 18 vitórias e um empate. A conquista do 37º título começou a desenhar-se em 6 de janeiro, com a vitória do Benfica sobre o Rio Ave por 4x2. Seguiram-se jogos complicados e determinantes com destaque para a vitória, no estádio D. Afonso Henriques, pela diferença mínima (0-1). Após esta vitória o Benfica conseguiu impor-se e vencer os rivais em Alvalade, Dragão e Braga, galvanizando o grupo de trabalho. Estas vitórias permitiram garantir o primeiro lugar.
Os fatores que consideramos determinantes na conquista do 37º título são os seguintes:
1 - Defesa coesa e com o seu eixo praticamente sem mexidas na era Bruno Lage;
2 - A entrada de Samaris na equipa, conseguindo demonstrar que era e é uma peça fundamental na estratégia da equipa do Benfica;
3 - O lançamento de Florentino na equipa veio demonstrar que foi uma aposta ganha, que se impôs no plantel e que deu mais consistência ao meio-campo do Benfica;
4 - O crescimento de Rafa na equipa principal aliando a inteligência e velocidade estonteante nos corredores laterais e fletindo muitas vezes para o centro provocando desequilíbrios;
5 - O posicionamento e o aumento dos níveis de confiança de Pizzi que se tornou no principal municiador de passes, com 17 assistências para golos do Benfica;
7 - Sem existir um período de adaptação ao novo conceito do treinador, muitas vezes assistimos à mudança de 4-3-3 para 4-4-2 de acordo com a necessidade de melhorar a estratégia da equipa;
8 - A aposta no campeonato em desfavor de outras competições, tornando o título 37 como objetivo a atingir no final da época;
9 - O melhor marcador do Benfica - Seferovic - foi um jogador que no início da época era dado como dispensável e que demonstrou que foi uma peça importante nesta conquista;
10 - Gabriel foi determinante na estratégia para dar qualidade e visão ao meio-campo do Benfica.
Estes 10 fatores só foram possíveis por um fator que os conseguiu aglutinar. Este fator é Bruno Lage. O Benfica pressionou mais as equipas adversárias, conseguiu impor o seu modelo de jogo, potenciou jogadores que estavam no esquecimento ou que teriam que aguardar pela sua oportunidade. O treinador do Benfica analisou interiormente a equipa, melhorou e potenciou uma equipa com valores individuais que estão acima da média do campeonato português. Um dos principais obreiros deste título.
O Bayern Munique venceu o título de campeão alemão, num jogo que marcou a despedida de Ribéry e Robben nos relvados da Baviera. O 4x1 surge de um excelente momento coletivo com o extremo francês a fazer o seu último golo com a camisola dos germânicos.
- Atrair o adversário para pressionar alto e abrir espaços na sua organização defensiva;
- Frankfurt bem subido no campo e a tentar condicionar a saída de bola do Bayern Munique;
- Saída em pressão com futebol apoiado e constantes linhas de passe;
- Bola a entrar entre linhas com um passe vertical que ultrapassou grande número de adversários do Frankfurt;
- Passe lateral para Ribéry que mesmo em inferioridade numérica conseguiu driblar dois adversários e picar a bola por cima do guarda-redes adversário;
Félix Correia
Félix Correia fez toda a sua formação no Sporting e vem sendo rotulado, como um dos jovens com mais potencial da Academia Leonina. Ainda não teve qualquer oportunidade na equipa A do Sporting e vão surgindo inclusive rumores, de que poderá sair este Verão, visto que o seu contrato termina em 2020 e o mesmo não tenciona renovar. Uma promessa de que fará a pré-época com a equipa A dos leões, poderá quem sabe fazer o jovem a reconsiderar.
O extremo é um jogador extremamente versátil e tem na velocidade uma das suas principais armas, tendo uma capacidade de aceleração acima da média. É um jogador que gosta de ter alguma liberdade para deambular pelo terreno, procurando zonas com espaço para receber e posteriormente fazer a diferença, recorrendo à sua criatividade. A agilidade é outro dos seus pontos fortes. Dada a sua versatilidade, pode também jogar mais por dentro no apoio ao avançado, ou até mesmo como avançado mais móvel.
David Strelec
David Strelec é um dos principais valores jovens do futebol eslovaco e a nova coqueluche do Slovan Bratislava, equipa que se sagrou recentemente campeã eslovaca. O avançado de 18 anos, vem aos poucos ganhando espaço na equipa principal e apontou inclusive 2 golos, nos 12 jogos disputados pela equipa sénior. Apesar da tenra idade e de ainda não ser presença assídua na equipa A, os dirigentes do Slovan Bratislava já esfregam as mãos, com um possível encaixe significativo com a sua venda.
O jovem avançado demonstra em determinados pormenores o chamado instinto de matador. Tem no jogo aéreo um dos seus pontos fortes e movimenta-se bem sem bola. Fisicamente é muito interessante, conseguindo segurar jogo e alia também ao físico, alguma coordenação com bola, não se limitando apenas a ficar na área à espera da mesma. Destacar também a sua capacidade de remate (meia distância incluída e bolas paradas), tendo também facilidade em utilizar o seu pé não dominante (direito).
Victor Bobsin
Victor Bobsin é uma das principais promessas do futebol brasileiro e conta já com várias chamadas aos escalões jovens do Escrete (fez parte da selecção que venceu o Sul-Americano Sub17). No Grémio ainda não teve oportunidades nos seniores e para já, vai somando os seus minutos nos Sub20/Sub23 da equipa de Porto Alegre.
O médio defensivo de 19 anos, destaca-se pela sua inteligência táctica e qualidade de passe/visão de jogo. É o típico médio defensivo para equipas que procuram jogar em posse, não tendo problema em assumir-se como o elo de ligação na primeira fase de construção. Tem facilidade em jogar ao primeiro toque e em cobrir a bola, utilizando a sua capacidade física. Defensivamente consegue ganhar alguns duelos fruto do seu bom posicionamento e jogando em antecipação, em relação aos adversários.