No domingo, a Seleção portuguesa de Sub-20 inicia a participação nos XVIII Jogos do Mediterrâneo, uma estreia inédita na competição que, este ano, vai ter lugar na cidade espanhola de Tarragona. Em declarações ao site da Federação de Andebol de Portugal, Nuno Santos mostrou-se satisfeito com esta oportunidade, que honra o desporto nacional e o andebol, em particular.
«Esta estreia deve-se ao esforço do Comité Olímpico Português, que há muito tempo perseguia essa intenção. O facto de o andebol ser representado em masculinos e femininos, deve-se à importância da modalidade no nosso país, uma vez que, segundo os números somos a segunda modalidade com mais atletas federados», afirmou o técnico da Seleção nacional, que também lançou um olhar sobre o que vai ser esta prova.
«Em vez de haver quatro grupos de três e quatro equipas, podiam fazer dois ou três grupos com mais equipas, proporcionando mais jogos às equipas. Entretanto, vamos iniciar a preparação para o Campeonato da Europa, que se realiza entre 19 a 29 de julho, sendo esse o principal objetivo desta participação, mas não enjeitamos a possibilidade de atingir os quartos de final».
Luís Frade também anteviu os Jogos do Mediterrâneo, na qual a Seleção sénior ficou de fora, devido ao play-off de apuramento para o Mundial de 2019. O jogador de 19 anos não se deixa intimidar e encara com positivismo esta oportunidade de defrontar os melhores.
«É um torneio de dificuldade acrescida, já que somos uma Seleção de juniores e o torneio é destinado a Seleções seniores. No entanto, a maior parte dos atletas já está habituado a um ritmo sénior e só será benéfico para nós. O principal objetivo é ganhar ritmo, destreza e aproveitar o momento para irmos para o Europeu na melhor forma possível para competir ao mais alto nível, não tomando nenhum dos jogos com displicência, pois não é todos os dias que podemos jogar frente a uma Seleção campeã da Europa», analisou o pivô luso.
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